Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n
\u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n
\u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n
Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n
\u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n Os n\u00fameros seguem sendo apurados pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e do Ensino Superior, porque as aulas do per\u00edodo acad\u00eamico 2020\/2021 recome\u00e7am no final de setembro e as matr\u00edculas est\u00e3o em curso. Mas o secret\u00e1rio de Estado da pasta, Jo\u00e3o Sobrinho Teixeira, adiantou que os pedidos de vistos cresceram. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n Os n\u00fameros seguem sendo apurados pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e do Ensino Superior, porque as aulas do per\u00edodo acad\u00eamico 2020\/2021 recome\u00e7am no final de setembro e as matr\u00edculas est\u00e3o em curso. Mas o secret\u00e1rio de Estado da pasta, Jo\u00e3o Sobrinho Teixeira, adiantou que os pedidos de vistos cresceram. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Portugal teve uma pol\u00edtica de combate \u00e0 Covid-19 eficaz, e as mortes n\u00e3o chegaram a 2 mil, muito diferente dos nossos 100 mil. Eu entendo que a popula\u00e7\u00e3o do Brasil \u00e9 muito maior, mas as medidas preventivas que eles tiveram desde o in\u00edcio garantiram os n\u00fameros baixos. Inclusive, a UMinho desenvolveu uma m\u00e1scara que mata o v\u00edrus \u2014 declarou.<\/p>\n\n\n\n Os n\u00fameros seguem sendo apurados pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e do Ensino Superior, porque as aulas do per\u00edodo acad\u00eamico 2020\/2021 recome\u00e7am no final de setembro e as matr\u00edculas est\u00e3o em curso. Mas o secret\u00e1rio de Estado da pasta, Jo\u00e3o Sobrinho Teixeira, adiantou que os pedidos de vistos cresceram. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n As pesquisas sobre a evolu\u00e7\u00e3o e controle do coronav\u00edrus (53 mil casos) e do custo de vida no pa\u00eds embasaram a decis\u00e3o da professora de ioga, que continuar\u00e1 com as aulas pela internet e com o trabalho remoto para a companhia de seguros at\u00e9 dezembro. Assim como grande parte dos novos imigrantes, Bruna v\u00ea na efici\u00eancia do Sistema Nacional de Sa\u00fade para combater uma poss\u00edvel segunda onda da pandemia na Europa mais um motivo para deixar o Brasil.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Portugal teve uma pol\u00edtica de combate \u00e0 Covid-19 eficaz, e as mortes n\u00e3o chegaram a 2 mil, muito diferente dos nossos 100 mil. Eu entendo que a popula\u00e7\u00e3o do Brasil \u00e9 muito maior, mas as medidas preventivas que eles tiveram desde o in\u00edcio garantiram os n\u00fameros baixos. Inclusive, a UMinho desenvolveu uma m\u00e1scara que mata o v\u00edrus \u2014 declarou.<\/p>\n\n\n\n Os n\u00fameros seguem sendo apurados pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e do Ensino Superior, porque as aulas do per\u00edodo acad\u00eamico 2020\/2021 recome\u00e7am no final de setembro e as matr\u00edculas est\u00e3o em curso. Mas o secret\u00e1rio de Estado da pasta, Jo\u00e3o Sobrinho Teixeira, adiantou que os pedidos de vistos cresceram. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n As pesquisas sobre a evolu\u00e7\u00e3o e controle do coronav\u00edrus (53 mil casos) e do custo de vida no pa\u00eds embasaram a decis\u00e3o da professora de ioga, que continuar\u00e1 com as aulas pela internet e com o trabalho remoto para a companhia de seguros at\u00e9 dezembro. Assim como grande parte dos novos imigrantes, Bruna v\u00ea na efici\u00eancia do Sistema Nacional de Sa\u00fade para combater uma poss\u00edvel segunda onda da pandemia na Europa mais um motivo para deixar o Brasil.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Portugal teve uma pol\u00edtica de combate \u00e0 Covid-19 eficaz, e as mortes n\u00e3o chegaram a 2 mil, muito diferente dos nossos 100 mil. Eu entendo que a popula\u00e7\u00e3o do Brasil \u00e9 muito maior, mas as medidas preventivas que eles tiveram desde o in\u00edcio garantiram os n\u00fameros baixos. Inclusive, a UMinho desenvolveu uma m\u00e1scara que mata o v\u00edrus \u2014 declarou.<\/p>\n\n\n\n Os n\u00fameros seguem sendo apurados pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e do Ensino Superior, porque as aulas do per\u00edodo acad\u00eamico 2020\/2021 recome\u00e7am no final de setembro e as matr\u00edculas est\u00e3o em curso. Mas o secret\u00e1rio de Estado da pasta, Jo\u00e3o Sobrinho Teixeira, adiantou que os pedidos de vistos cresceram. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Recebi meu visto em casa no dia 10 de agosto, exatamente um m\u00eas ap\u00f3s dar entrada no processo. H\u00e1 dois anos que eu estava me programando para fazer o mestrado. E justo neste momento (de pandemia) eu me inscrevi e decidi ir \u2014 afirmou Bruna.<\/p>\n\n\n\n As pesquisas sobre a evolu\u00e7\u00e3o e controle do coronav\u00edrus (53 mil casos) e do custo de vida no pa\u00eds embasaram a decis\u00e3o da professora de ioga, que continuar\u00e1 com as aulas pela internet e com o trabalho remoto para a companhia de seguros at\u00e9 dezembro. Assim como grande parte dos novos imigrantes, Bruna v\u00ea na efici\u00eancia do Sistema Nacional de Sa\u00fade para combater uma poss\u00edvel segunda onda da pandemia na Europa mais um motivo para deixar o Brasil.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Portugal teve uma pol\u00edtica de combate \u00e0 Covid-19 eficaz, e as mortes n\u00e3o chegaram a 2 mil, muito diferente dos nossos 100 mil. Eu entendo que a popula\u00e7\u00e3o do Brasil \u00e9 muito maior, mas as medidas preventivas que eles tiveram desde o in\u00edcio garantiram os n\u00fameros baixos. Inclusive, a UMinho desenvolveu uma m\u00e1scara que mata o v\u00edrus \u2014 declarou.<\/p>\n\n\n\n Os n\u00fameros seguem sendo apurados pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e do Ensino Superior, porque as aulas do per\u00edodo acad\u00eamico 2020\/2021 recome\u00e7am no final de setembro e as matr\u00edculas est\u00e3o em curso. Mas o secret\u00e1rio de Estado da pasta, Jo\u00e3o Sobrinho Teixeira, adiantou que os pedidos de vistos cresceram. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n Baiana de Vit\u00f3ria da Conquista, Bruna Costa Santos vive em S\u00e3o Caetano (SP). Aos 27 anos, tem emprego est\u00e1vel na comunica\u00e7\u00e3o interna de uma companhia de seguros. Tamb\u00e9m \u00e9 professora de ioga e d\u00e1 aulas pela internet. Foi aceita no mestrado de Comunica\u00e7\u00e3o, Arte e Cultura da UMinho, que recebe in\u00fameros pedidos de informa\u00e7\u00e3o e candidaturas do Brasil, mas informou que ainda n\u00e3o tem os dados compilados. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Recebi meu visto em casa no dia 10 de agosto, exatamente um m\u00eas ap\u00f3s dar entrada no processo. H\u00e1 dois anos que eu estava me programando para fazer o mestrado. E justo neste momento (de pandemia) eu me inscrevi e decidi ir \u2014 afirmou Bruna.<\/p>\n\n\n\n As pesquisas sobre a evolu\u00e7\u00e3o e controle do coronav\u00edrus (53 mil casos) e do custo de vida no pa\u00eds embasaram a decis\u00e3o da professora de ioga, que continuar\u00e1 com as aulas pela internet e com o trabalho remoto para a companhia de seguros at\u00e9 dezembro. Assim como grande parte dos novos imigrantes, Bruna v\u00ea na efici\u00eancia do Sistema Nacional de Sa\u00fade para combater uma poss\u00edvel segunda onda da pandemia na Europa mais um motivo para deixar o Brasil.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Portugal teve uma pol\u00edtica de combate \u00e0 Covid-19 eficaz, e as mortes n\u00e3o chegaram a 2 mil, muito diferente dos nossos 100 mil. Eu entendo que a popula\u00e7\u00e3o do Brasil \u00e9 muito maior, mas as medidas preventivas que eles tiveram desde o in\u00edcio garantiram os n\u00fameros baixos. Inclusive, a UMinho desenvolveu uma m\u00e1scara que mata o v\u00edrus \u2014 declarou.<\/p>\n\n\n\n Os n\u00fameros seguem sendo apurados pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e do Ensino Superior, porque as aulas do per\u00edodo acad\u00eamico 2020\/2021 recome\u00e7am no final de setembro e as matr\u00edculas est\u00e3o em curso. Mas o secret\u00e1rio de Estado da pasta, Jo\u00e3o Sobrinho Teixeira, adiantou que os pedidos de vistos cresceram. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Fiz interc\u00e2mbio na Irlanda, trabalhei em hotel no Chipre e visitei 22 pa\u00edses europeus. Sei que h\u00e1 crise, mas a Europa tem mais potencial para superar. Mesmo na pandemia, foi f\u00e1cil a aprova\u00e7\u00e3o no mestrado, s\u00f3 com an\u00e1lise de t\u00edtulos. Irei cursar Educa\u00e7\u00e3o Especial em Interven\u00e7\u00e3o Precoce, que n\u00e3o tem no Brasil. N\u00e3o pretendo voltar. <\/p>\n\n\n\n Baiana de Vit\u00f3ria da Conquista, Bruna Costa Santos vive em S\u00e3o Caetano (SP). Aos 27 anos, tem emprego est\u00e1vel na comunica\u00e7\u00e3o interna de uma companhia de seguros. Tamb\u00e9m \u00e9 professora de ioga e d\u00e1 aulas pela internet. Foi aceita no mestrado de Comunica\u00e7\u00e3o, Arte e Cultura da UMinho, que recebe in\u00fameros pedidos de informa\u00e7\u00e3o e candidaturas do Brasil, mas informou que ainda n\u00e3o tem os dados compilados. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Recebi meu visto em casa no dia 10 de agosto, exatamente um m\u00eas ap\u00f3s dar entrada no processo. H\u00e1 dois anos que eu estava me programando para fazer o mestrado. E justo neste momento (de pandemia) eu me inscrevi e decidi ir \u2014 afirmou Bruna.<\/p>\n\n\n\n As pesquisas sobre a evolu\u00e7\u00e3o e controle do coronav\u00edrus (53 mil casos) e do custo de vida no pa\u00eds embasaram a decis\u00e3o da professora de ioga, que continuar\u00e1 com as aulas pela internet e com o trabalho remoto para a companhia de seguros at\u00e9 dezembro. Assim como grande parte dos novos imigrantes, Bruna v\u00ea na efici\u00eancia do Sistema Nacional de Sa\u00fade para combater uma poss\u00edvel segunda onda da pandemia na Europa mais um motivo para deixar o Brasil.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Portugal teve uma pol\u00edtica de combate \u00e0 Covid-19 eficaz, e as mortes n\u00e3o chegaram a 2 mil, muito diferente dos nossos 100 mil. Eu entendo que a popula\u00e7\u00e3o do Brasil \u00e9 muito maior, mas as medidas preventivas que eles tiveram desde o in\u00edcio garantiram os n\u00fameros baixos. Inclusive, a UMinho desenvolveu uma m\u00e1scara que mata o v\u00edrus \u2014 declarou.<\/p>\n\n\n\n Os n\u00fameros seguem sendo apurados pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e do Ensino Superior, porque as aulas do per\u00edodo acad\u00eamico 2020\/2021 recome\u00e7am no final de setembro e as matr\u00edculas est\u00e3o em curso. Mas o secret\u00e1rio de Estado da pasta, Jo\u00e3o Sobrinho Teixeira, adiantou que os pedidos de vistos cresceram. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n A paulista de 27 anos fez matr\u00edcula na Universidade do Minho (UMinho), alugou apartamento em Braga e planeja emendar o mestrado de dois anos com um doutorado para dobrar a estada em Portugal: <\/p>\n\n\n\n \u2014 Fiz interc\u00e2mbio na Irlanda, trabalhei em hotel no Chipre e visitei 22 pa\u00edses europeus. Sei que h\u00e1 crise, mas a Europa tem mais potencial para superar. Mesmo na pandemia, foi f\u00e1cil a aprova\u00e7\u00e3o no mestrado, s\u00f3 com an\u00e1lise de t\u00edtulos. Irei cursar Educa\u00e7\u00e3o Especial em Interven\u00e7\u00e3o Precoce, que n\u00e3o tem no Brasil. N\u00e3o pretendo voltar. <\/p>\n\n\n\n Baiana de Vit\u00f3ria da Conquista, Bruna Costa Santos vive em S\u00e3o Caetano (SP). Aos 27 anos, tem emprego est\u00e1vel na comunica\u00e7\u00e3o interna de uma companhia de seguros. Tamb\u00e9m \u00e9 professora de ioga e d\u00e1 aulas pela internet. Foi aceita no mestrado de Comunica\u00e7\u00e3o, Arte e Cultura da UMinho, que recebe in\u00fameros pedidos de informa\u00e7\u00e3o e candidaturas do Brasil, mas informou que ainda n\u00e3o tem os dados compilados. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Recebi meu visto em casa no dia 10 de agosto, exatamente um m\u00eas ap\u00f3s dar entrada no processo. H\u00e1 dois anos que eu estava me programando para fazer o mestrado. E justo neste momento (de pandemia) eu me inscrevi e decidi ir \u2014 afirmou Bruna.<\/p>\n\n\n\n As pesquisas sobre a evolu\u00e7\u00e3o e controle do coronav\u00edrus (53 mil casos) e do custo de vida no pa\u00eds embasaram a decis\u00e3o da professora de ioga, que continuar\u00e1 com as aulas pela internet e com o trabalho remoto para a companhia de seguros at\u00e9 dezembro. Assim como grande parte dos novos imigrantes, Bruna v\u00ea na efici\u00eancia do Sistema Nacional de Sa\u00fade para combater uma poss\u00edvel segunda onda da pandemia na Europa mais um motivo para deixar o Brasil.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Portugal teve uma pol\u00edtica de combate \u00e0 Covid-19 eficaz, e as mortes n\u00e3o chegaram a 2 mil, muito diferente dos nossos 100 mil. Eu entendo que a popula\u00e7\u00e3o do Brasil \u00e9 muito maior, mas as medidas preventivas que eles tiveram desde o in\u00edcio garantiram os n\u00fameros baixos. Inclusive, a UMinho desenvolveu uma m\u00e1scara que mata o v\u00edrus \u2014 declarou.<\/p>\n\n\n\n Os n\u00fameros seguem sendo apurados pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e do Ensino Superior, porque as aulas do per\u00edodo acad\u00eamico 2020\/2021 recome\u00e7am no final de setembro e as matr\u00edculas est\u00e3o em curso. Mas o secret\u00e1rio de Estado da pasta, Jo\u00e3o Sobrinho Teixeira, adiantou que os pedidos de vistos cresceram. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n A paulista de 27 anos fez matr\u00edcula na Universidade do Minho (UMinho), alugou apartamento em Braga e planeja emendar o mestrado de dois anos com um doutorado para dobrar a estada em Portugal: <\/p>\n\n\n\n \u2014 Fiz interc\u00e2mbio na Irlanda, trabalhei em hotel no Chipre e visitei 22 pa\u00edses europeus. Sei que h\u00e1 crise, mas a Europa tem mais potencial para superar. Mesmo na pandemia, foi f\u00e1cil a aprova\u00e7\u00e3o no mestrado, s\u00f3 com an\u00e1lise de t\u00edtulos. Irei cursar Educa\u00e7\u00e3o Especial em Interven\u00e7\u00e3o Precoce, que n\u00e3o tem no Brasil. N\u00e3o pretendo voltar. <\/p>\n\n\n\n Baiana de Vit\u00f3ria da Conquista, Bruna Costa Santos vive em S\u00e3o Caetano (SP). Aos 27 anos, tem emprego est\u00e1vel na comunica\u00e7\u00e3o interna de uma companhia de seguros. Tamb\u00e9m \u00e9 professora de ioga e d\u00e1 aulas pela internet. Foi aceita no mestrado de Comunica\u00e7\u00e3o, Arte e Cultura da UMinho, que recebe in\u00fameros pedidos de informa\u00e7\u00e3o e candidaturas do Brasil, mas informou que ainda n\u00e3o tem os dados compilados. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Recebi meu visto em casa no dia 10 de agosto, exatamente um m\u00eas ap\u00f3s dar entrada no processo. H\u00e1 dois anos que eu estava me programando para fazer o mestrado. E justo neste momento (de pandemia) eu me inscrevi e decidi ir \u2014 afirmou Bruna.<\/p>\n\n\n\n As pesquisas sobre a evolu\u00e7\u00e3o e controle do coronav\u00edrus (53 mil casos) e do custo de vida no pa\u00eds embasaram a decis\u00e3o da professora de ioga, que continuar\u00e1 com as aulas pela internet e com o trabalho remoto para a companhia de seguros at\u00e9 dezembro. Assim como grande parte dos novos imigrantes, Bruna v\u00ea na efici\u00eancia do Sistema Nacional de Sa\u00fade para combater uma poss\u00edvel segunda onda da pandemia na Europa mais um motivo para deixar o Brasil.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Portugal teve uma pol\u00edtica de combate \u00e0 Covid-19 eficaz, e as mortes n\u00e3o chegaram a 2 mil, muito diferente dos nossos 100 mil. Eu entendo que a popula\u00e7\u00e3o do Brasil \u00e9 muito maior, mas as medidas preventivas que eles tiveram desde o in\u00edcio garantiram os n\u00fameros baixos. Inclusive, a UMinho desenvolveu uma m\u00e1scara que mata o v\u00edrus \u2014 declarou.<\/p>\n\n\n\n Os n\u00fameros seguem sendo apurados pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e do Ensino Superior, porque as aulas do per\u00edodo acad\u00eamico 2020\/2021 recome\u00e7am no final de setembro e as matr\u00edculas est\u00e3o em curso. Mas o secret\u00e1rio de Estado da pasta, Jo\u00e3o Sobrinho Teixeira, adiantou que os pedidos de vistos cresceram. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n \u2014 O visto para estudante est\u00e1 saindo mais r\u00e1pido que os outros, em at\u00e9 um m\u00eas. Voltei em mar\u00e7o, mas j\u00e1 vou embora para a Europa de novo, porque o Brasil, neste caos, n\u00e3o d\u00e1. Em Portugal, as coisas j\u00e1 est\u00e3o bem melhores, hospitais sem tantos casos de Covid-19, com\u00e9rcio aberto e aulas voltando ao normal \u2014 disse Carol.<\/p>\n\n\n\n A paulista de 27 anos fez matr\u00edcula na Universidade do Minho (UMinho), alugou apartamento em Braga e planeja emendar o mestrado de dois anos com um doutorado para dobrar a estada em Portugal: <\/p>\n\n\n\n \u2014 Fiz interc\u00e2mbio na Irlanda, trabalhei em hotel no Chipre e visitei 22 pa\u00edses europeus. Sei que h\u00e1 crise, mas a Europa tem mais potencial para superar. Mesmo na pandemia, foi f\u00e1cil a aprova\u00e7\u00e3o no mestrado, s\u00f3 com an\u00e1lise de t\u00edtulos. Irei cursar Educa\u00e7\u00e3o Especial em Interven\u00e7\u00e3o Precoce, que n\u00e3o tem no Brasil. N\u00e3o pretendo voltar. <\/p>\n\n\n\n Baiana de Vit\u00f3ria da Conquista, Bruna Costa Santos vive em S\u00e3o Caetano (SP). Aos 27 anos, tem emprego est\u00e1vel na comunica\u00e7\u00e3o interna de uma companhia de seguros. Tamb\u00e9m \u00e9 professora de ioga e d\u00e1 aulas pela internet. Foi aceita no mestrado de Comunica\u00e7\u00e3o, Arte e Cultura da UMinho, que recebe in\u00fameros pedidos de informa\u00e7\u00e3o e candidaturas do Brasil, mas informou que ainda n\u00e3o tem os dados compilados. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Recebi meu visto em casa no dia 10 de agosto, exatamente um m\u00eas ap\u00f3s dar entrada no processo. H\u00e1 dois anos que eu estava me programando para fazer o mestrado. E justo neste momento (de pandemia) eu me inscrevi e decidi ir \u2014 afirmou Bruna.<\/p>\n\n\n\n As pesquisas sobre a evolu\u00e7\u00e3o e controle do coronav\u00edrus (53 mil casos) e do custo de vida no pa\u00eds embasaram a decis\u00e3o da professora de ioga, que continuar\u00e1 com as aulas pela internet e com o trabalho remoto para a companhia de seguros at\u00e9 dezembro. Assim como grande parte dos novos imigrantes, Bruna v\u00ea na efici\u00eancia do Sistema Nacional de Sa\u00fade para combater uma poss\u00edvel segunda onda da pandemia na Europa mais um motivo para deixar o Brasil.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Portugal teve uma pol\u00edtica de combate \u00e0 Covid-19 eficaz, e as mortes n\u00e3o chegaram a 2 mil, muito diferente dos nossos 100 mil. Eu entendo que a popula\u00e7\u00e3o do Brasil \u00e9 muito maior, mas as medidas preventivas que eles tiveram desde o in\u00edcio garantiram os n\u00fameros baixos. Inclusive, a UMinho desenvolveu uma m\u00e1scara que mata o v\u00edrus \u2014 declarou.<\/p>\n\n\n\n Os n\u00fameros seguem sendo apurados pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e do Ensino Superior, porque as aulas do per\u00edodo acad\u00eamico 2020\/2021 recome\u00e7am no final de setembro e as matr\u00edculas est\u00e3o em curso. Mas o secret\u00e1rio de Estado da pasta, Jo\u00e3o Sobrinho Teixeira, adiantou que os pedidos de vistos cresceram. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. Nosso projeto \u00e9 abrir cinco lojas por ano e, consequentemente, mais postos de trabalho \u2014 disse Netto. <\/p>\n\n\n\n A queda recorde do Produto Interno Bruto de 16,5%, o desemprego que dizimou 180 mil vagas em quatro meses, a desvaloriza\u00e7\u00e3o do real frente ao euro e a dificuldade de alugar um im\u00f3vel n\u00e3o assustam os novos emigrantes, que embarcam com esperan\u00e7a na r\u00e1pida recupera\u00e7\u00e3o econ\u00f4mica e sanit\u00e1ria. Diante do cen\u00e1rio de caos nos vizinhos europeus, Portugal pode ser considerado eficiente no combate ao coronav\u00edrus. Mesmo com a pandemia em curso, o pa\u00eds faz de suas universidades uma porta de entrada para estrangeiros. <\/p>\n\n\n\n \u2014 O visto para estudante est\u00e1 saindo mais r\u00e1pido que os outros, em at\u00e9 um m\u00eas. Voltei em mar\u00e7o, mas j\u00e1 vou embora para a Europa de novo, porque o Brasil, neste caos, n\u00e3o d\u00e1. Em Portugal, as coisas j\u00e1 est\u00e3o bem melhores, hospitais sem tantos casos de Covid-19, com\u00e9rcio aberto e aulas voltando ao normal \u2014 disse Carol.<\/p>\n\n\n\n A paulista de 27 anos fez matr\u00edcula na Universidade do Minho (UMinho), alugou apartamento em Braga e planeja emendar o mestrado de dois anos com um doutorado para dobrar a estada em Portugal: <\/p>\n\n\n\n \u2014 Fiz interc\u00e2mbio na Irlanda, trabalhei em hotel no Chipre e visitei 22 pa\u00edses europeus. Sei que h\u00e1 crise, mas a Europa tem mais potencial para superar. Mesmo na pandemia, foi f\u00e1cil a aprova\u00e7\u00e3o no mestrado, s\u00f3 com an\u00e1lise de t\u00edtulos. Irei cursar Educa\u00e7\u00e3o Especial em Interven\u00e7\u00e3o Precoce, que n\u00e3o tem no Brasil. N\u00e3o pretendo voltar. <\/p>\n\n\n\n Baiana de Vit\u00f3ria da Conquista, Bruna Costa Santos vive em S\u00e3o Caetano (SP). Aos 27 anos, tem emprego est\u00e1vel na comunica\u00e7\u00e3o interna de uma companhia de seguros. Tamb\u00e9m \u00e9 professora de ioga e d\u00e1 aulas pela internet. Foi aceita no mestrado de Comunica\u00e7\u00e3o, Arte e Cultura da UMinho, que recebe in\u00fameros pedidos de informa\u00e7\u00e3o e candidaturas do Brasil, mas informou que ainda n\u00e3o tem os dados compilados. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Recebi meu visto em casa no dia 10 de agosto, exatamente um m\u00eas ap\u00f3s dar entrada no processo. H\u00e1 dois anos que eu estava me programando para fazer o mestrado. E justo neste momento (de pandemia) eu me inscrevi e decidi ir \u2014 afirmou Bruna.<\/p>\n\n\n\n As pesquisas sobre a evolu\u00e7\u00e3o e controle do coronav\u00edrus (53 mil casos) e do custo de vida no pa\u00eds embasaram a decis\u00e3o da professora de ioga, que continuar\u00e1 com as aulas pela internet e com o trabalho remoto para a companhia de seguros at\u00e9 dezembro. Assim como grande parte dos novos imigrantes, Bruna v\u00ea na efici\u00eancia do Sistema Nacional de Sa\u00fade para combater uma poss\u00edvel segunda onda da pandemia na Europa mais um motivo para deixar o Brasil.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Portugal teve uma pol\u00edtica de combate \u00e0 Covid-19 eficaz, e as mortes n\u00e3o chegaram a 2 mil, muito diferente dos nossos 100 mil. Eu entendo que a popula\u00e7\u00e3o do Brasil \u00e9 muito maior, mas as medidas preventivas que eles tiveram desde o in\u00edcio garantiram os n\u00fameros baixos. Inclusive, a UMinho desenvolveu uma m\u00e1scara que mata o v\u00edrus \u2014 declarou.<\/p>\n\n\n\n Os n\u00fameros seguem sendo apurados pelo Minist\u00e9rio da Ci\u00eancia e do Ensino Superior, porque as aulas do per\u00edodo acad\u00eamico 2020\/2021 recome\u00e7am no final de setembro e as matr\u00edculas est\u00e3o em curso. Mas o secret\u00e1rio de Estado da pasta, Jo\u00e3o Sobrinho Teixeira, adiantou que os pedidos de vistos cresceram. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Os pedidos de vistos de estudantes (brasileiros) at\u00e9 junho ultrapassaram em cerca de 18% os n\u00fameros de pedidos de vistos do ano letivo anterior \u2014 garantiu Teixeira.<\/p>\n\n\n\n O Brasil representa cerca de 40% dos alunos estrangeiros matriculados em Portugal. Ao fim do ano letivo, em julho, eram 25 mil (dados provis\u00f3rios), um crescimento de 19% em rela\u00e7\u00e3o a 2018\/2019. <\/p>\n\n\n\n A Associa\u00e7\u00e3o Nacional dos Estudantes e Pesquisadores Brasileiros em Portugal (ANEPBP) realizou uma pesquisa em junho e constatou que 83,3% dos estudantes brasileiros permaneceram em Portugal na pandemia. J\u00e1 o estudo \u201cStudent Exchanges in Times of Crisis\u201d, do programa Erasmus, revelou que 51% dos quase 60 mil alunos estrangeiros em Portugal ficaram no pa\u00eds. Durante a pandemia, 8.320 brasileiros recorreram aos voos de repatriamento do Itamaraty: a maioria turistas.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Se quisermos p\u00f4r isto em termos de ultrapassagem de objetivos, podemos equacionar que h\u00e1 25 mil e queremos chegar a 30 mil (alunos do Brasil). H\u00e1 a inc\u00f3gnita da evolu\u00e7\u00e3o da pandemia, mas temos estrat\u00e9gia montada, com aulas presenciais, e, ao mesmo tempo, \u00e0 dist\u00e2ncia \u2014 explicou Teixeira. <\/p>\n\n\n\n A Universidade do Porto (com mais de dois mil brasileiros) informou que o n\u00famero de candidatos est\u00e1 \u201cum pouco superior ao ano passado\u201d. A institui\u00e7\u00e3o, inclusive, transmitiu ao Minist\u00e9rio dos Neg\u00f3cios Estrangeiros (MNE) de Portugal uma preocupa\u00e7\u00e3o dos alunos com poss\u00edveis atrasos nas emiss\u00f5es de vistos. O MNE, que recebeu 48 mil consultas de visto desde mar\u00e7o, garantiu que n\u00e3o h\u00e1 atrasos na tramita\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Na FCT Nova, de Lisboa, com cerca de 300 brasileiros, as candidaturas t\u00eam se mantido no n\u00edvel do \u00faltimo ano letivo.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Trabalhamos com col\u00e9gios de refer\u00eancia no Brasil e, infelizmente, esta explos\u00e3o (de casos) no Brasil pode contribuir para alunos virem a Portugal. Tranquilizamos as fam\u00edlias dizendo que estamos preparados e que os alunos t\u00eam prioridade de concess\u00e3o de vistos. Caso haja necessidade de novo confinamento, teremos aulas por v\u00eddeo. No campus, \u00e9 proibido circular sem m\u00e1scara e as salas de aula ser\u00e3o limitadas a 1\/3 da ocupa\u00e7\u00e3o \u2014 explicou Ricardo Jardim Gon\u00e7alves, subdiretor para a internacionaliza\u00e7\u00e3o da Nova.<\/p>\n\n\n\n A universidade concede uma bolsa de m\u00e9rito de 50% de desconto para alunos que n\u00e3o reprovem. Mas, em geral, estudantes estrangeiros n\u00e3o s\u00e3o beneficiados por bolsas de estudo. Durante a pandemia, alunos em dificuldade para pagamento de mensalidade protestaram. A ANEPBP enviou carta \u00e0s reitorias reivindicando uma solu\u00e7\u00e3o, assim como a Associa\u00e7\u00e3o Acad\u00eamica da Universidade de Lisboa. Os valores podem variar de \u20ac 3 mil (R$ 19 mil) at\u00e9 \u20ac 12 mil (R$ 76 mil) por ano. Muitos alunos s\u00e3o mantidos por rendimentos do Brasil. <\/p>\n\n\n\n Desde 21 de julho, quando estreou na internet a plataforma do Servi\u00e7o de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) para renova\u00e7\u00e3o autom\u00e1tica de vistos de resid\u00eancia, at\u00e9 10 de agosto, mais de 20 mil brasileiros que j\u00e1 vivem em Portugal tiveram seus processos de perman\u00eancia legal atualizados. Este n\u00famero representa metade dos mais de 40 mil pedidos feitos por residentes estrangeiros no pa\u00eds. <\/p>\n\n\n\n A mineira Patr\u00edcia Cardoso deu entrada no processo um dia depois da estreia do site e pegou o documento em 11 de agosto. Entre idas e vindas, vive em Portugal desde 2009 e n\u00e3o pensa em voltar ao Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 Da \u00faltima vez estive no Brasil por dez meses e n\u00e3o me acostumo mais. Aqui em Portugal tem trabalho, basta querer. Mesmo quem n\u00e3o ganha muito tem uma boa qualidade de vida \u2014 disse ela, que tem 45 anos, mora em Estoril, nos arredores de Lisboa, trabalha em uma empresa de limpeza e tamb\u00e9m como bab\u00e1: \u2014 Este p\u00f3s-quarentena me surpreendeu porque tem trabalho.<\/p>\n\n\n\n Rafael Andrade tamb\u00e9m \u00e9 mineiro e vive nos arredores de Lisboa. Trabalha na constru\u00e7\u00e3o civil e renova seu visto de resid\u00eancia de dois em dois anos. Desta vez, concederam tr\u00eas anos de perman\u00eancia. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A minha vida \u00e9 aqui, n\u00e3o pretendo voltar para o Brasil. Mas no futuro, n\u00e3o sei. Se tiver trabalho, d\u00e1 para viver com boas condi\u00e7\u00f5es aqui \u2014 disse. <\/p>\n\n\n\n Em julho, foram criadas 2,9 mil empresas em Portugal, menos 26% que no mesmo per\u00edodo de 2019, segundo o Informa D&B. Um pequeno sinal de recupera\u00e7\u00e3o ante \u00e0s 6,9 mil empresas fechadas de janeiro a julho. Propriet\u00e1rio da Casa do Sono em Lisboa, de venda de colch\u00f5es, o brasileiro Leon Netto expandiu para o Porto, iniciou processo para negociar franquias da marca e vai contratar brasileiros ainda no Brasil. <\/p>\n\n\n\n \u2014 A partir de setembro vamos recrutar vendedores brasileiros que queriam trabalhar em Portugal quando levantarem a suspens\u00e3o de visto de trabalho. Oferecemos sal\u00e1rio fixo, comiss\u00f5es e contrato para a pessoa se legalizar. 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