A Câmara Municipal de Lisboa admitiu a possibilidade de tapar temporariamente o monumento “Menina Nua”, do escultor João Cutileiro, durante a realização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) em 2023. A medida visa respeitar os protocolos e diretrizes de segurança estabelecidos para o evento.
O monumento, localizado no Parque Eduardo VII, tem sido alvo de polêmica e debate devido à sua representação artística e ao facto de mostrar uma figura feminina nua. Com a realização da JMJ, que é um evento de natureza religiosa, a Câmara Municipal considera que a cobertura temporária do monumento pode evitar possíveis ofensas ou mal-entendidos.
A decisão de tapar o monumento durante a JMJ gerou opiniões divergentes. Enquanto alguns defendem a necessidade de respeitar a sensibilidade religiosa dos participantes do evento, outros argumentam que a arte deve ser livre e não deve ser censurada. A Câmara Municipal está a analisar as melhores opções para garantir a realização do evento de forma harmoniosa e respeitosa para todos os envolvidos.
A Jornada Mundial da Juventude é um dos maiores eventos religiosos do mundo, que reúne jovens católicos de diferentes partes do globo. Lisboa foi escolhida como cidade anfitriã da JMJ em 2023, o que representa uma grande oportunidade de promoção turística e cultural para a capital portuguesa.
É importante ressaltar que a cobertura temporária do monumento não implica a sua remoção definitiva nem afeta o seu valor artístico. A medida é tomada apenas durante o período do evento, visando garantir a harmonia entre os participantes da JMJ e a preservação do respeito mútuo.
Fonte: RTP
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