Entidade, porém, ainda não define uma data para a volta das competições locais e jogos da seleção portuguesa.
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A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) planeja um retorno “gradual” às atividades. Para isso, prevê a algumas regras que deverão ser seguidas com o intuito de garantir a segurança de todas as pessoas envolvidas para evitar a propagação da pandemia da covid-19.
“A FPF tem uma equipe de especialistas multidisciplinares, que faz um plano gradual de regresso à atividade”, informou a entidade em um comunicado no seu site oficial, referindo-se aos especialistas do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto e a Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.
O planejamento vai atingir diferentes áreas como seleções nacionais, clubes, competições, arbitragem e colaboradores. “O objetivo da FPF é assegurar que o regresso será efetuado no momento adequado, de acordo com as regras estipuladas e garantindo a segurança de todos os envolvidos, desde os jogadores, treinadores e os ‘staffs’ clínicos e logísticos de apoio direto às equipes, estendendo-se ao pessoal que trabalha em treinos, jogos e deslocamentos.”
Em 8 de abril, a FPF cancelou os campeonatos seniores não profissionais de futebol e de futsal da temporada 2019/20, devido à pandemia, dando “por concluídas, sem vencedores, todas as suas competições seniores que se encontram nesta data suspensas, não sendo atribuídos títulos nem aplicado o regime de rebaixamento e acesso.”
O cancelamento ocorreu depois de os campeonatos de futebol e futsal das categorias de base terem tido o mesmo desfecho, numa decisão tomada em 27 de março, quando vigorava o estado de emergência, que foi prolongado e se mantém até hoje.
As competições profissionais continuam suspensas, após a realização de 24 das 34 rodadas previstas, bem como a Copa de Portugal, que tem Benfica e Porto como finalistas.
Em Portugal, morreram 762 pessoas e 21.379 casos foram registrados. Das pessoas infectadas, 1.172 estão hospitalizadas, das quais 213 em unidades de cuidados intensivos, e o número de doentes curados aumentou 50,3%, de 610 para 917.
Portugal cumpre o terceiro período de 15 dias de estado de emergência, iniciado em 19 de março, e o decreto presidencial que prolongou a medida até 2 de maio prevê a possibilidade de uma “abertura gradual ou alternada de serviços, empresas ou estabelecimentos comerciais”.