Portugal controla incêndios florestais, mas bombeiros mantêm alerta

O risco de incêndio é alto em grande parte de Portugal porque as temperaturas chegarão a 37 graus Celsius em alguns locais.

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Fogo no Vale da Cuba, em Portugal, em 26 de julho de 2020. (Foto: CWB)

Mais de 850 bombeiros controlaram um incêndio florestal imenso em parte do centro de Portugal nesta segunda-feira, e o país entrou em estado de alerta devido ao risco alto de novas conflagrações.

O incêndio florestal surgiu na municipalidade de Oleiros no sábado e se alastrou para dois municípios vizinhos no domingo.

Ele forçou retiradas, e várias casas correm risco, já que o fogo arde perto de vilarejos isolados. Não havia estimativas imediatas de danos a propriedades.

Ainda no sábado, um bombeiro de 21 anos morreu em um acidente rodoviário enquanto combatia as chamas em Castelo Branco, e sete pessoas ficaram feridas, inclusive um civil.

Luis Belo Costa, um comandante do Corpo de Bombeiros de Castelo Branco, disse que o incêndio florestal foi controlada perto das 8h, mas que ainda há “muito trabalho pela frente”.

“É normal algumas reativações poderem ocorrer nas próximas horas”, disse Belo Costa, explicando que os bombeiros permanecerão no local, já que ventos fortes e temperaturas altas são esperadas no decorrer do dia.

O risco de incêndio é alto em grande parte de Portugal nesta segunda-feira, de acordo com a agência meteorológica nacional IPMA, porque as temperaturas chegarão a 37 graus Celsius em alguns locais.

O governo emitiu um estado de alerta para todo o país para segunda e terça-feira, elevando os níveis de prontidão dos bombeiros, da polícia e dos serviços de emergência médica.

Está proibido acender fogos, e o acesso às florestas será limitado.

Belo Costa estimou que o incêndio florestal em Castelo Branco pode ter consumido cerca de seis mil hectares de florestas, mas disse que aguarda uma confirmação.

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