Demorou, mas Portugal finalmente vai ter uma série original da Netflix. A gigante do streaming anunciou, nesta quinta-feira (10), a produção de “Glória”, um drama de ação e espionagem ambientado nos anos 1960.
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As filmagens já começaram, mas ainda não foi divulgada a data de estreia.
A série é um thriller de espionagem que se passa em plena Guerra Fria.
“A série mostra como Glória, uma pequena aldeia do Ribatejo, se tornou um improvável palco da Guerra Fria, onde as forças americanas e soviéticas lutaram através de perigosas manobras de sabotagem para obter o controle da Europa”, diz a sinopse.
O protagonista é João Vidal, jovem cuja família tem relações com o regime fascista português. Ele acaba recrutado pela KGB (serviço secreto soviético) depois de se politizar na guerra colonial.
“João vai se ver envolvido nas intrincadas teias do jogo da espionagem e, finalmente, entender que seja qual for o lado em que esteja, o mundo, particularmente o da espionagem, nunca é preto e branco”, diz o texto de apresentação da trama.
O projeto tem direção de Tiago Guedes, que dirigiu “A Herdade”, filme português premiado no Festival de Veneza no ano passado.
O roteiro original é de Pedro Lopes, experiente nas populares telenovelas do país.
“Glória” será produzido pela SPi em parceria com a RTP, a televisão pública do país.
O elenco conta com rostos conhecidos dos portugueses, como Carloto Cotta, protagonista de novelas e do filme “Diamantino”, que parodia a vida de um jogador de futebol que tem muito em comum com Cristiano Ronaldo.
Completam o time Miguel Nunes, Carolina Amaral, Victoria Guerra, Afonso Pimentel, Adriano Luz, Gonçalo Waddington, Joana Ribeiro, Marcelo Urgeghe, Sandra Faleiro, Maria João Pinho, Inês Castel-Branco, Rafael Morais e Leonor Silveira.