Um estudo recente revelou que o preconceito associado ao transporte público está a adiar a transição energética em muitas cidades. O transporte público desempenha um papel fundamental na redução da poluição e das emissões de carbono, mas a falta de confiança e as perceções negativas em relação a essa forma de mobilidade têm sido obstáculos significativos.
A pesquisa revelou que muitas pessoas veem o transporte público como menos conveniente, menos seguro e menos confortável em comparação com o uso de veículos particulares. Além disso, há preocupações relacionadas à lotação, falta de higiene e falta de pontualidade. Esse preconceito está a impedir que mais pessoas optem pelo transporte público, contribuindo para a manutenção de um sistema de mobilidade baseado em combustíveis fósseis.
No entanto, é importante destacar que o transporte público tem avançado em termos de qualidade, eficiência e sustentabilidade. Muitas cidades estão a investir em melhorias na infraestrutura, adoção de veículos elétricos e implementação de medidas de segurança e higiene. Essas iniciativas visam melhorar a experiência dos utilizadores e tornar o transporte público uma opção atrativa e sustentável.
Para impulsionar a transição energética, é necessário combater o preconceito associado ao transporte público. Campanhas de sensibilização, educação sobre os benefícios ambientais e económicos, e investimentos contínuos em infraestrutura são essenciais. Além disso, é importante promover a integração entre diferentes modos de transporte, tornando mais fácil para as pessoas combinarem o uso de transportes públicos com outras opções, como caminhar, andar de bicicleta ou usar serviços de partilha de veículos.
É fundamental que os governos, as autoridades de transporte e a sociedade em geral reconheçam o valor do transporte público na luta contra as alterações climáticas e na promoção da mobilidade sustentável. Superar o preconceito associado ao transporte público é uma etapa crucial para avançar na transição energética e construir cidades mais limpas e habitáveis.
Fonte: JN
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