As leis brasileiras e portuguesas costumam ser muito pr\u00f3ximas, mas h\u00e1 algumas diferen\u00e7as marcantes entre Brasil e Portugal quando se trata de div\u00f3rcios. Os advogados Renato Morad Rodrigues e Julian Dias Rodrigues, do portal Direito Comparado<\/a>, que atuam nos dois pa\u00edses, destacaram quatro pontos em que as legisla\u00e7\u00f5es se distanciam.<\/p>\n\n\n\n As leis brasileiras e portuguesas costumam ser muito pr\u00f3ximas, mas h\u00e1 algumas diferen\u00e7as marcantes entre Brasil e Portugal quando se trata de div\u00f3rcios. Os advogados Renato Morad Rodrigues e Julian Dias Rodrigues, do portal Direito Comparado<\/a>, que atuam nos dois pa\u00edses, destacaram quatro pontos em que as legisla\u00e7\u00f5es se distanciam.<\/p>\n\n\n\n O div\u00f3rcio n\u00e3o foi f\u00e1cil e Santos ainda guarda m\u00e1goas em rela\u00e7\u00e3o ao ex-marido, mas pelo bem-estar dos meninos, os dois conseguiram manter uma rela\u00e7\u00e3o cordial. \"Reconhe\u00e7o que ele \u00e9 um pai excelente\", diz.<\/p>\n\n\n\n As leis brasileiras e portuguesas costumam ser muito pr\u00f3ximas, mas h\u00e1 algumas diferen\u00e7as marcantes entre Brasil e Portugal quando se trata de div\u00f3rcios. Os advogados Renato Morad Rodrigues e Julian Dias Rodrigues, do portal Direito Comparado<\/a>, que atuam nos dois pa\u00edses, destacaram quatro pontos em que as legisla\u00e7\u00f5es se distanciam.<\/p>\n\n\n\n A enfermeira Marta Santos, m\u00e3e de dois meninos, de 10 e 6 anos, distribuiu sua escala de trabalho de forma a deixar os plant\u00f5es noturnos para as duas semanas do m\u00eas em que os filhos ficam com o pai. Nas semanas em fica com os filhos, consegue trabalhar apenas durante o hor\u00e1rio escolar. \"Neste ver\u00e3o eles foram viajar e ficaram tr\u00eas semanas direto com o pai. Foi muito duro ficar tanto tempo longe, mas aproveitei para adiantar alguns plant\u00f5es. Assim terei mais tempo livre com eles nas minhas semanas\", contou.<\/p>\n\n\n\n O div\u00f3rcio n\u00e3o foi f\u00e1cil e Santos ainda guarda m\u00e1goas em rela\u00e7\u00e3o ao ex-marido, mas pelo bem-estar dos meninos, os dois conseguiram manter uma rela\u00e7\u00e3o cordial. \"Reconhe\u00e7o que ele \u00e9 um pai excelente\", diz.<\/p>\n\n\n\n As leis brasileiras e portuguesas costumam ser muito pr\u00f3ximas, mas h\u00e1 algumas diferen\u00e7as marcantes entre Brasil e Portugal quando se trata de div\u00f3rcios. Os advogados Renato Morad Rodrigues e Julian Dias Rodrigues, do portal Direito Comparado<\/a>, que atuam nos dois pa\u00edses, destacaram quatro pontos em que as legisla\u00e7\u00f5es se distanciam.<\/p>\n\n\n\n Segundo Agostinho, a lei atual que divide os direitos e responsabilidade sobre os filhos igualmente incentiva a participa\u00e7\u00e3o paterna e permite que a m\u00e3e se mantenha economicamente ativa. \"Cada vez mais os pais portugueses s\u00e3o pais de fato. A divis\u00e3o tem tamb\u00e9m uma quest\u00e3o pragm\u00e1tica. H\u00e1 uma porcentagem maior de mulheres que trabalham em Portugal em compara\u00e7\u00e3o a outros pa\u00edses da Europa. Havendo guarda s\u00f3 de um dos progenitores, a falta de disponibilidade para turnos e hor\u00e1rios estendidos tornaria restri\u00e7\u00f5es ao trabalho e possibilidades de emprego.\"<\/p>\n\n\n\n A enfermeira Marta Santos, m\u00e3e de dois meninos, de 10 e 6 anos, distribuiu sua escala de trabalho de forma a deixar os plant\u00f5es noturnos para as duas semanas do m\u00eas em que os filhos ficam com o pai. Nas semanas em fica com os filhos, consegue trabalhar apenas durante o hor\u00e1rio escolar. \"Neste ver\u00e3o eles foram viajar e ficaram tr\u00eas semanas direto com o pai. Foi muito duro ficar tanto tempo longe, mas aproveitei para adiantar alguns plant\u00f5es. Assim terei mais tempo livre com eles nas minhas semanas\", contou.<\/p>\n\n\n\n O div\u00f3rcio n\u00e3o foi f\u00e1cil e Santos ainda guarda m\u00e1goas em rela\u00e7\u00e3o ao ex-marido, mas pelo bem-estar dos meninos, os dois conseguiram manter uma rela\u00e7\u00e3o cordial. \"Reconhe\u00e7o que ele \u00e9 um pai excelente\", diz.<\/p>\n\n\n\n As leis brasileiras e portuguesas costumam ser muito pr\u00f3ximas, mas h\u00e1 algumas diferen\u00e7as marcantes entre Brasil e Portugal quando se trata de div\u00f3rcios. Os advogados Renato Morad Rodrigues e Julian Dias Rodrigues, do portal Direito Comparado<\/a>, que atuam nos dois pa\u00edses, destacaram quatro pontos em que as legisla\u00e7\u00f5es se distanciam.<\/p>\n\n\n\n Agostinho entrevistou dezenas de casais, de v\u00e1rias idades, diferentes regi\u00f5es do pa\u00eds e contextos sociais, e montou uma esp\u00e9cie de guia para ajudar as pessoas a atravessar essa fase complicada. \"A resposta para que o div\u00f3rcio seja menos complicado passa pelo di\u00e1logo. \u00c9 natural que ele seja dif\u00edcil durante uma fase, mas \u00e9 preciso pensar no longo prazo. Sobretudo para quem tem filhos, h\u00e1 o fim do casamento, mas n\u00e3o o fim da rela\u00e7\u00e3o. Os pais v\u00e3o continuar com a necessidade de conversar e se entender\", afirma.<\/p>\n\n\n\n Segundo Agostinho, a lei atual que divide os direitos e responsabilidade sobre os filhos igualmente incentiva a participa\u00e7\u00e3o paterna e permite que a m\u00e3e se mantenha economicamente ativa. \"Cada vez mais os pais portugueses s\u00e3o pais de fato. A divis\u00e3o tem tamb\u00e9m uma quest\u00e3o pragm\u00e1tica. H\u00e1 uma porcentagem maior de mulheres que trabalham em Portugal em compara\u00e7\u00e3o a outros pa\u00edses da Europa. Havendo guarda s\u00f3 de um dos progenitores, a falta de disponibilidade para turnos e hor\u00e1rios estendidos tornaria restri\u00e7\u00f5es ao trabalho e possibilidades de emprego.\"<\/p>\n\n\n\n A enfermeira Marta Santos, m\u00e3e de dois meninos, de 10 e 6 anos, distribuiu sua escala de trabalho de forma a deixar os plant\u00f5es noturnos para as duas semanas do m\u00eas em que os filhos ficam com o pai. Nas semanas em fica com os filhos, consegue trabalhar apenas durante o hor\u00e1rio escolar. \"Neste ver\u00e3o eles foram viajar e ficaram tr\u00eas semanas direto com o pai. Foi muito duro ficar tanto tempo longe, mas aproveitei para adiantar alguns plant\u00f5es. Assim terei mais tempo livre com eles nas minhas semanas\", contou.<\/p>\n\n\n\n O div\u00f3rcio n\u00e3o foi f\u00e1cil e Santos ainda guarda m\u00e1goas em rela\u00e7\u00e3o ao ex-marido, mas pelo bem-estar dos meninos, os dois conseguiram manter uma rela\u00e7\u00e3o cordial. \"Reconhe\u00e7o que ele \u00e9 um pai excelente\", diz.<\/p>\n\n\n\n As leis brasileiras e portuguesas costumam ser muito pr\u00f3ximas, mas h\u00e1 algumas diferen\u00e7as marcantes entre Brasil e Portugal quando se trata de div\u00f3rcios. Os advogados Renato Morad Rodrigues e Julian Dias Rodrigues, do portal Direito Comparado<\/a>, que atuam nos dois pa\u00edses, destacaram quatro pontos em que as legisla\u00e7\u00f5es se distanciam.<\/p>\n\n\n\n Agostinho entrevistou dezenas de casais, de v\u00e1rias idades, diferentes regi\u00f5es do pa\u00eds e contextos sociais, e montou uma esp\u00e9cie de guia para ajudar as pessoas a atravessar essa fase complicada. \"A resposta para que o div\u00f3rcio seja menos complicado passa pelo di\u00e1logo. \u00c9 natural que ele seja dif\u00edcil durante uma fase, mas \u00e9 preciso pensar no longo prazo. Sobretudo para quem tem filhos, h\u00e1 o fim do casamento, mas n\u00e3o o fim da rela\u00e7\u00e3o. Os pais v\u00e3o continuar com a necessidade de conversar e se entender\", afirma.<\/p>\n\n\n\n Segundo Agostinho, a lei atual que divide os direitos e responsabilidade sobre os filhos igualmente incentiva a participa\u00e7\u00e3o paterna e permite que a m\u00e3e se mantenha economicamente ativa. \"Cada vez mais os pais portugueses s\u00e3o pais de fato. A divis\u00e3o tem tamb\u00e9m uma quest\u00e3o pragm\u00e1tica. H\u00e1 uma porcentagem maior de mulheres que trabalham em Portugal em compara\u00e7\u00e3o a outros pa\u00edses da Europa. Havendo guarda s\u00f3 de um dos progenitores, a falta de disponibilidade para turnos e hor\u00e1rios estendidos tornaria restri\u00e7\u00f5es ao trabalho e possibilidades de emprego.\"<\/p>\n\n\n\n A enfermeira Marta Santos, m\u00e3e de dois meninos, de 10 e 6 anos, distribuiu sua escala de trabalho de forma a deixar os plant\u00f5es noturnos para as duas semanas do m\u00eas em que os filhos ficam com o pai. Nas semanas em fica com os filhos, consegue trabalhar apenas durante o hor\u00e1rio escolar. \"Neste ver\u00e3o eles foram viajar e ficaram tr\u00eas semanas direto com o pai. Foi muito duro ficar tanto tempo longe, mas aproveitei para adiantar alguns plant\u00f5es. Assim terei mais tempo livre com eles nas minhas semanas\", contou.<\/p>\n\n\n\n O div\u00f3rcio n\u00e3o foi f\u00e1cil e Santos ainda guarda m\u00e1goas em rela\u00e7\u00e3o ao ex-marido, mas pelo bem-estar dos meninos, os dois conseguiram manter uma rela\u00e7\u00e3o cordial. \"Reconhe\u00e7o que ele \u00e9 um pai excelente\", diz.<\/p>\n\n\n\n As leis brasileiras e portuguesas costumam ser muito pr\u00f3ximas, mas h\u00e1 algumas diferen\u00e7as marcantes entre Brasil e Portugal quando se trata de div\u00f3rcios. Os advogados Renato Morad Rodrigues e Julian Dias Rodrigues, do portal Direito Comparado<\/a>, que atuam nos dois pa\u00edses, destacaram quatro pontos em que as legisla\u00e7\u00f5es se distanciam.<\/p>\n\n\n\n Durante seu pr\u00f3prio processo de div\u00f3rcio, em um per\u00edodo de grande tristeza, Elizabete Agostinho decidiu investigar o assunto e acabou publicado o livro \"Feliz Div\u00f3rcio - um manual de instru\u00e7\u00f5es\"<\/a>. \"O nome \u00e9 uma ironia, pois n\u00e3o h\u00e1 feliz div\u00f3rcio. Eu via meus amigos divorciados e parecia que estava tudo t\u00e3o bem, mas quando perguntava mais profundamente, percebi que todos tamb\u00e9m sofreram, que foi uma fase de dificuldades\", conta a autora.<\/p>\n\n\n\n Agostinho entrevistou dezenas de casais, de v\u00e1rias idades, diferentes regi\u00f5es do pa\u00eds e contextos sociais, e montou uma esp\u00e9cie de guia para ajudar as pessoas a atravessar essa fase complicada. \"A resposta para que o div\u00f3rcio seja menos complicado passa pelo di\u00e1logo. \u00c9 natural que ele seja dif\u00edcil durante uma fase, mas \u00e9 preciso pensar no longo prazo. Sobretudo para quem tem filhos, h\u00e1 o fim do casamento, mas n\u00e3o o fim da rela\u00e7\u00e3o. Os pais v\u00e3o continuar com a necessidade de conversar e se entender\", afirma.<\/p>\n\n\n\n Segundo Agostinho, a lei atual que divide os direitos e responsabilidade sobre os filhos igualmente incentiva a participa\u00e7\u00e3o paterna e permite que a m\u00e3e se mantenha economicamente ativa. \"Cada vez mais os pais portugueses s\u00e3o pais de fato. A divis\u00e3o tem tamb\u00e9m uma quest\u00e3o pragm\u00e1tica. H\u00e1 uma porcentagem maior de mulheres que trabalham em Portugal em compara\u00e7\u00e3o a outros pa\u00edses da Europa. Havendo guarda s\u00f3 de um dos progenitores, a falta de disponibilidade para turnos e hor\u00e1rios estendidos tornaria restri\u00e7\u00f5es ao trabalho e possibilidades de emprego.\"<\/p>\n\n\n\n A enfermeira Marta Santos, m\u00e3e de dois meninos, de 10 e 6 anos, distribuiu sua escala de trabalho de forma a deixar os plant\u00f5es noturnos para as duas semanas do m\u00eas em que os filhos ficam com o pai. Nas semanas em fica com os filhos, consegue trabalhar apenas durante o hor\u00e1rio escolar. \"Neste ver\u00e3o eles foram viajar e ficaram tr\u00eas semanas direto com o pai. Foi muito duro ficar tanto tempo longe, mas aproveitei para adiantar alguns plant\u00f5es. Assim terei mais tempo livre com eles nas minhas semanas\", contou.<\/p>\n\n\n\n O div\u00f3rcio n\u00e3o foi f\u00e1cil e Santos ainda guarda m\u00e1goas em rela\u00e7\u00e3o ao ex-marido, mas pelo bem-estar dos meninos, os dois conseguiram manter uma rela\u00e7\u00e3o cordial. \"Reconhe\u00e7o que ele \u00e9 um pai excelente\", diz.<\/p>\n\n\n\n As leis brasileiras e portuguesas costumam ser muito pr\u00f3ximas, mas h\u00e1 algumas diferen\u00e7as marcantes entre Brasil e Portugal quando se trata de div\u00f3rcios. Os advogados Renato Morad Rodrigues e Julian Dias Rodrigues, do portal Direito Comparado<\/a>, que atuam nos dois pa\u00edses, destacaram quatro pontos em que as legisla\u00e7\u00f5es se distanciam.<\/p>\n\n\n\n Durante seu pr\u00f3prio processo de div\u00f3rcio, em um per\u00edodo de grande tristeza, Elizabete Agostinho decidiu investigar o assunto e acabou publicado o livro \"Feliz Div\u00f3rcio - um manual de instru\u00e7\u00f5es\"<\/a>. \"O nome \u00e9 uma ironia, pois n\u00e3o h\u00e1 feliz div\u00f3rcio. Eu via meus amigos divorciados e parecia que estava tudo t\u00e3o bem, mas quando perguntava mais profundamente, percebi que todos tamb\u00e9m sofreram, que foi uma fase de dificuldades\", conta a autora.<\/p>\n\n\n\n Agostinho entrevistou dezenas de casais, de v\u00e1rias idades, diferentes regi\u00f5es do pa\u00eds e contextos sociais, e montou uma esp\u00e9cie de guia para ajudar as pessoas a atravessar essa fase complicada. \"A resposta para que o div\u00f3rcio seja menos complicado passa pelo di\u00e1logo. \u00c9 natural que ele seja dif\u00edcil durante uma fase, mas \u00e9 preciso pensar no longo prazo. Sobretudo para quem tem filhos, h\u00e1 o fim do casamento, mas n\u00e3o o fim da rela\u00e7\u00e3o. Os pais v\u00e3o continuar com a necessidade de conversar e se entender\", afirma.<\/p>\n\n\n\n Segundo Agostinho, a lei atual que divide os direitos e responsabilidade sobre os filhos igualmente incentiva a participa\u00e7\u00e3o paterna e permite que a m\u00e3e se mantenha economicamente ativa. \"Cada vez mais os pais portugueses s\u00e3o pais de fato. A divis\u00e3o tem tamb\u00e9m uma quest\u00e3o pragm\u00e1tica. H\u00e1 uma porcentagem maior de mulheres que trabalham em Portugal em compara\u00e7\u00e3o a outros pa\u00edses da Europa. Havendo guarda s\u00f3 de um dos progenitores, a falta de disponibilidade para turnos e hor\u00e1rios estendidos tornaria restri\u00e7\u00f5es ao trabalho e possibilidades de emprego.\"<\/p>\n\n\n\n A enfermeira Marta Santos, m\u00e3e de dois meninos, de 10 e 6 anos, distribuiu sua escala de trabalho de forma a deixar os plant\u00f5es noturnos para as duas semanas do m\u00eas em que os filhos ficam com o pai. Nas semanas em fica com os filhos, consegue trabalhar apenas durante o hor\u00e1rio escolar. \"Neste ver\u00e3o eles foram viajar e ficaram tr\u00eas semanas direto com o pai. Foi muito duro ficar tanto tempo longe, mas aproveitei para adiantar alguns plant\u00f5es. Assim terei mais tempo livre com eles nas minhas semanas\", contou.<\/p>\n\n\n\n O div\u00f3rcio n\u00e3o foi f\u00e1cil e Santos ainda guarda m\u00e1goas em rela\u00e7\u00e3o ao ex-marido, mas pelo bem-estar dos meninos, os dois conseguiram manter uma rela\u00e7\u00e3o cordial. \"Reconhe\u00e7o que ele \u00e9 um pai excelente\", diz.<\/p>\n\n\n\n As leis brasileiras e portuguesas costumam ser muito pr\u00f3ximas, mas h\u00e1 algumas diferen\u00e7as marcantes entre Brasil e Portugal quando se trata de div\u00f3rcios. Os advogados Renato Morad Rodrigues e Julian Dias Rodrigues, do portal Direito Comparado<\/a>, que atuam nos dois pa\u00edses, destacaram quatro pontos em que as legisla\u00e7\u00f5es se distanciam.<\/p>\n\n\n\n Em 2008, foi a aprovada uma nova legisla\u00e7\u00e3o bastante \"progressista\", segundo alguns, que passou a incentivar a guarda compartilhada dos filhos e acabou com o princ\u00edpio de \"culpa\" pelo div\u00f3rcio. \"Embora o pa\u00eds tenha uma matriz de base judaico-crist\u00e3, nas \u00faltimas quatro d\u00e9cadas houve todo um caminho de aceita\u00e7\u00e3o e acomoda\u00e7\u00e3o. A reforma legal de 2008 foi mais um passo no sentido de normalizar a realidade do div\u00f3rcio. Ao acabar com o conceito de esposo culpado (conceito que normalmente dava lugar a uma batalha legal muito feia), abriu-se espa\u00e7o para as pessoas encararem o div\u00f3rcio como aquilo que ele verdadeiramente \u00e9: a separa\u00e7\u00e3o de duas pessoas que j\u00e1 n\u00e3o querem continuar com um projeto de vida a dois\", diz B\u00e1rbara.<\/p>\n\n\n\n Durante seu pr\u00f3prio processo de div\u00f3rcio, em um per\u00edodo de grande tristeza, Elizabete Agostinho decidiu investigar o assunto e acabou publicado o livro \"Feliz Div\u00f3rcio - um manual de instru\u00e7\u00f5es\"<\/a>. \"O nome \u00e9 uma ironia, pois n\u00e3o h\u00e1 feliz div\u00f3rcio. Eu via meus amigos divorciados e parecia que estava tudo t\u00e3o bem, mas quando perguntava mais profundamente, percebi que todos tamb\u00e9m sofreram, que foi uma fase de dificuldades\", conta a autora.<\/p>\n\n\n\n Agostinho entrevistou dezenas de casais, de v\u00e1rias idades, diferentes regi\u00f5es do pa\u00eds e contextos sociais, e montou uma esp\u00e9cie de guia para ajudar as pessoas a atravessar essa fase complicada. \"A resposta para que o div\u00f3rcio seja menos complicado passa pelo di\u00e1logo. \u00c9 natural que ele seja dif\u00edcil durante uma fase, mas \u00e9 preciso pensar no longo prazo. Sobretudo para quem tem filhos, h\u00e1 o fim do casamento, mas n\u00e3o o fim da rela\u00e7\u00e3o. Os pais v\u00e3o continuar com a necessidade de conversar e se entender\", afirma.<\/p>\n\n\n\n Segundo Agostinho, a lei atual que divide os direitos e responsabilidade sobre os filhos igualmente incentiva a participa\u00e7\u00e3o paterna e permite que a m\u00e3e se mantenha economicamente ativa. \"Cada vez mais os pais portugueses s\u00e3o pais de fato. A divis\u00e3o tem tamb\u00e9m uma quest\u00e3o pragm\u00e1tica. H\u00e1 uma porcentagem maior de mulheres que trabalham em Portugal em compara\u00e7\u00e3o a outros pa\u00edses da Europa. Havendo guarda s\u00f3 de um dos progenitores, a falta de disponibilidade para turnos e hor\u00e1rios estendidos tornaria restri\u00e7\u00f5es ao trabalho e possibilidades de emprego.\"<\/p>\n\n\n\n A enfermeira Marta Santos, m\u00e3e de dois meninos, de 10 e 6 anos, distribuiu sua escala de trabalho de forma a deixar os plant\u00f5es noturnos para as duas semanas do m\u00eas em que os filhos ficam com o pai. Nas semanas em fica com os filhos, consegue trabalhar apenas durante o hor\u00e1rio escolar. \"Neste ver\u00e3o eles foram viajar e ficaram tr\u00eas semanas direto com o pai. Foi muito duro ficar tanto tempo longe, mas aproveitei para adiantar alguns plant\u00f5es. Assim terei mais tempo livre com eles nas minhas semanas\", contou.<\/p>\n\n\n\n O div\u00f3rcio n\u00e3o foi f\u00e1cil e Santos ainda guarda m\u00e1goas em rela\u00e7\u00e3o ao ex-marido, mas pelo bem-estar dos meninos, os dois conseguiram manter uma rela\u00e7\u00e3o cordial. \"Reconhe\u00e7o que ele \u00e9 um pai excelente\", diz.<\/p>\n\n\n\n As leis brasileiras e portuguesas costumam ser muito pr\u00f3ximas, mas h\u00e1 algumas diferen\u00e7as marcantes entre Brasil e Portugal quando se trata de div\u00f3rcios. Os advogados Renato Morad Rodrigues e Julian Dias Rodrigues, do portal Direito Comparado<\/a>, que atuam nos dois pa\u00edses, destacaram quatro pontos em que as legisla\u00e7\u00f5es se distanciam.<\/p>\n\n\n\n Em 1975, o div\u00f3rcio foi autorizado e os n\u00fameros logo aumentaram, pois casais que estavam de fato separados puderam legalizar a situa\u00e7\u00e3o. Os n\u00fameros mantiveram se acelerando com o passar da d\u00e9cadas, fazendo com que Portugal fosse de pa\u00eds com menos div\u00f3rcios da Europa para o topo do ranking em menos de 40 anos<\/a>.<\/p>\n\n\n\n Em 2008, foi a aprovada uma nova legisla\u00e7\u00e3o bastante \"progressista\", segundo alguns, que passou a incentivar a guarda compartilhada dos filhos e acabou com o princ\u00edpio de \"culpa\" pelo div\u00f3rcio. \"Embora o pa\u00eds tenha uma matriz de base judaico-crist\u00e3, nas \u00faltimas quatro d\u00e9cadas houve todo um caminho de aceita\u00e7\u00e3o e acomoda\u00e7\u00e3o. A reforma legal de 2008 foi mais um passo no sentido de normalizar a realidade do div\u00f3rcio. Ao acabar com o conceito de esposo culpado (conceito que normalmente dava lugar a uma batalha legal muito feia), abriu-se espa\u00e7o para as pessoas encararem o div\u00f3rcio como aquilo que ele verdadeiramente \u00e9: a separa\u00e7\u00e3o de duas pessoas que j\u00e1 n\u00e3o querem continuar com um projeto de vida a dois\", diz B\u00e1rbara.<\/p>\n\n\n\n Durante seu pr\u00f3prio processo de div\u00f3rcio, em um per\u00edodo de grande tristeza, Elizabete Agostinho decidiu investigar o assunto e acabou publicado o livro \"Feliz Div\u00f3rcio - um manual de instru\u00e7\u00f5es\"<\/a>. \"O nome \u00e9 uma ironia, pois n\u00e3o h\u00e1 feliz div\u00f3rcio. Eu via meus amigos divorciados e parecia que estava tudo t\u00e3o bem, mas quando perguntava mais profundamente, percebi que todos tamb\u00e9m sofreram, que foi uma fase de dificuldades\", conta a autora.<\/p>\n\n\n\n Agostinho entrevistou dezenas de casais, de v\u00e1rias idades, diferentes regi\u00f5es do pa\u00eds e contextos sociais, e montou uma esp\u00e9cie de guia para ajudar as pessoas a atravessar essa fase complicada. \"A resposta para que o div\u00f3rcio seja menos complicado passa pelo di\u00e1logo. \u00c9 natural que ele seja dif\u00edcil durante uma fase, mas \u00e9 preciso pensar no longo prazo. Sobretudo para quem tem filhos, h\u00e1 o fim do casamento, mas n\u00e3o o fim da rela\u00e7\u00e3o. Os pais v\u00e3o continuar com a necessidade de conversar e se entender\", afirma.<\/p>\n\n\n\n Segundo Agostinho, a lei atual que divide os direitos e responsabilidade sobre os filhos igualmente incentiva a participa\u00e7\u00e3o paterna e permite que a m\u00e3e se mantenha economicamente ativa. \"Cada vez mais os pais portugueses s\u00e3o pais de fato. A divis\u00e3o tem tamb\u00e9m uma quest\u00e3o pragm\u00e1tica. H\u00e1 uma porcentagem maior de mulheres que trabalham em Portugal em compara\u00e7\u00e3o a outros pa\u00edses da Europa. Havendo guarda s\u00f3 de um dos progenitores, a falta de disponibilidade para turnos e hor\u00e1rios estendidos tornaria restri\u00e7\u00f5es ao trabalho e possibilidades de emprego.\"<\/p>\n\n\n\n A enfermeira Marta Santos, m\u00e3e de dois meninos, de 10 e 6 anos, distribuiu sua escala de trabalho de forma a deixar os plant\u00f5es noturnos para as duas semanas do m\u00eas em que os filhos ficam com o pai. Nas semanas em fica com os filhos, consegue trabalhar apenas durante o hor\u00e1rio escolar. \"Neste ver\u00e3o eles foram viajar e ficaram tr\u00eas semanas direto com o pai. Foi muito duro ficar tanto tempo longe, mas aproveitei para adiantar alguns plant\u00f5es. Assim terei mais tempo livre com eles nas minhas semanas\", contou.<\/p>\n\n\n\n O div\u00f3rcio n\u00e3o foi f\u00e1cil e Santos ainda guarda m\u00e1goas em rela\u00e7\u00e3o ao ex-marido, mas pelo bem-estar dos meninos, os dois conseguiram manter uma rela\u00e7\u00e3o cordial. \"Reconhe\u00e7o que ele \u00e9 um pai excelente\", diz.<\/p>\n\n\n\n As leis brasileiras e portuguesas costumam ser muito pr\u00f3ximas, mas h\u00e1 algumas diferen\u00e7as marcantes entre Brasil e Portugal quando se trata de div\u00f3rcios. Os advogados Renato Morad Rodrigues e Julian Dias Rodrigues, do portal Direito Comparado<\/a>, que atuam nos dois pa\u00edses, destacaram quatro pontos em que as legisla\u00e7\u00f5es se distanciam.<\/p>\n\n\n\nDiferen\u00e7as legais<\/h4>\n\n\n\n
Diferen\u00e7as legais<\/h4>\n\n\n\n
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Diferen\u00e7as legais<\/h4>\n\n\n\n
Receitas para um bom div\u00f3rcio<\/h4>\n\n\n\n
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Receitas para um bom div\u00f3rcio<\/h4>\n\n\n\n
Diferen\u00e7as legais<\/h4>\n\n\n\n
Receitas para um bom div\u00f3rcio<\/h4>\n\n\n\n
Diferen\u00e7as legais<\/h4>\n\n\n\n