A freira Antónia Pinho, de 61 anos, foi encontrada morta em uma casa em São João da Madeira, em Portugal, no domingo. O corpo da vítima tinha sinais de asfixia e indícios de estupro. Nesta segunda, a Polícia Judiciária de Portugal prendeu um suspeito que confessou o crime. O homem de 44 anos é dependente químico e havia deixado a prisão há três meses. Ele já tinha sido preso por tráfico, sequestro e abuso sexual.
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Segundo a polícia, o homem convidou a freira para tomar um café na casa dele, como agradecimento por uma carona oferecidada pela religiosa até o local. Logo depois ele teria dito que queria manter relações sexuais com Antónia, o que foi negado por ela. Após a recusa, o criminoso a estrangulou com um golpe mata-leão. A polícia acredita que a freira foi abusada após a asfixia. Uma autópsia ainda será realizada para confirmar a causa da morte.
“Tona”, como era chamada, fazia parte da Congregação Servas de Maria Ministras dos Enfermos há pelo menos 40 anos, e era conhecida como “radical” por andar de moto pela cidade. A mulher havia dedicado sua vida ao amparo de doentes.
A religiosa havia sido capa do jornal local “O Regional” no último dia 5. Na entrevista, ela disse que tinha carteira de motorista há apenas quatro anos e brincou que só não entrava nos estabelecimentos de moto “porque não tinha permissão para isso”.
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