Portugal registrou 431 pacientes com Covid-19 internados em UTIs, atingindo o maior número desde o início da pandemia, segundo boletim da Direcção-Geral da Saúde (DGS) divulgado nesta terça-feira pelo portal de notícias “Público”.
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Com dados relativos à véspera, foram contabilizadas 81 novas mortes e mais 4.452 casos confirmados. No total, 3.553 pessoas perderam suas vidas em razão do novo coronavírus e 230.124 foram infectadas. Destas, 3.028 estão hospitalizadas.
O especialista Tiago Correia, professor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade Nova de Lisboa, avaliou a situação causada pela pandemia no país lusitano como “descontrolada”.
“Nesta fase a situação está descontrolada no sentido de que as cadeias de transmissão nós não as conhecemos”, ressaltou em entrevista ao programa “Segunda Vaga” (significando aqui “segunda onda”), transmitido nesta terça-feira pela emissora “tvi”.
“Enquanto nós não tivermos certeza onde o vírus circula, ou seja, fazer os rastreios, temos enorme dificuldade em definir medidas que sejam adequadas e proporcionais. O que estes pequenos sinais nos mostram é que talvez tenhamos que reduzir ainda mais os nossos contatos sociais e, para ser claro para as pessoas lerem em casa, possivelmente vamos dizer que é adotar medidas de confinamento um pouco mais musculadas nesta fase crítica para garantir que as cadeias de transmissão baixem e ganhemos a capacidade de perceber para onde que o vírus está a circular”, explicou.
Por outro lado, Portugal também atingiu o maior número diário de recuperados pela doença. Em um dia, mais 7.290 pessoas superaram a Covid-19. O total de sobreviventes passou para 149.445.
No último sábado, dia 14, um grupo se reuniu em Lisboa para pedir a reabertura de bares, restaurantes e boates, que tiveram fechamento determinado pelo aumento de casos do coronavírus em Portugal.