A Liderança Feminina e o Preconceito Velado: Uma Resposta Necessária

Recentemente, a infeliz declaração de um empresário brasileiro – “Deus me livre mulher CEO” – gerou polémica, revelando uma visão retrógrada e discriminatória, ainda presente em certos setores da sociedade. A frase ecoa um preconceito velado que subestima o valor da liderança feminina, perpetuando estereótipos e barreiras que mulheres enfrentam no mundo empresarial. No entanto, a realidade está longe dessa percepção enviesada.

Um panorama em transformação

Nos últimos anos, o panorama da liderança empresarial tem sido cada vez mais moldado por mulheres fortes e competentes que, com resiliência e capacidade, ocupam cargos de poder e decisão em empresas globais. Catarina Zuccaro, advogada internacional com mais de 24 anos de experiência, CEO de quatro negócios, presidente da BPW Portugal (Business and Professional Women), presidente da Comissão Internacional da Mulher da ABA (Associação Brasileira de Advogados) e da Comissão de Empreendedorismo Jurídico Internacional do IBDESC, é um exemplo vivo dessa nova realidade. A sua trajetória, marcada pelo compromisso com a justiça global e a defesa da igualdade de oportunidades, contraria qualquer tentativa de minimizar o papel da mulher no mundo dos negócios.

A competência não tem género

A liderança eficaz não depende do género, mas sim da capacidade de inovar, gerir e inspirar. Quando se avalia um CEO, o que deve ser considerado é a sua visão estratégica, habilidade para tomar decisões e a capacidade de transformar desafios em oportunidades. Catarina Zuccaro destaca: “Liderar é sobre compromisso, visão e resiliência. Estas são qualidades universais, que independem do género, e que, diariamente, são demonstradas por milhares de mulheres em todo o mundo.”

As mulheres CEOs, como Catarina Zuccaro, não apenas desafiam as estatísticas como também demonstram que a diversidade de género na liderança traz benefícios reais para as empresas, impulsionando a inovação, melhorando a tomada de decisão e criando um ambiente mais inclusivo e produtivo. Estudos já demonstraram que empresas com maior diversidade de género nos seus quadros executivos tendem a ser mais lucrativas e a ter melhor desempenho.

A necessidade de combater o preconceito

Frases como “Deus me livre mulher CEO” não podem ser desconsideradas ou tratadas com indiferença. Elas refletem uma resistência que, infelizmente, ainda persiste, mas que precisa ser combatida ativamente. Estas palavras são um lembrete do longo caminho que ainda há pela frente para alcançar a verdadeira equidade de género no mercado de trabalho.

Como presidente da BPW Portugal, uma organização que visa promover o empoderamento feminino e a igualdade de género no local de trabalho, Catarina Zuccaro reforça a necessidade de medidas concretas para garantir que mulheres, em qualquer área, tenham as mesmas oportunidades de ascender a posições de liderança. “O preconceito é um obstáculo real, mas a nossa resposta deve ser continuar a trabalhar para derrubá-lo. Temos que promover políticas inclusivas, reforçar a importância da igualdade de género e, acima de tudo, mostrar através das nossas ações que as mulheres são, sim, capazes de liderar com excelência”, afirma Catarina Zuccaro.

Conclusão

A liderança feminina é uma força crescente e inegável no cenário global. Respostas como a de Catarina Zuccaro são essenciais para combater a perpetuação de estereótipos e preconceitos. O sucesso de mulheres em cargos de liderança deve ser celebrado e promovido, e falas que desvalorizam a capacidade feminina devem servir como um alerta de que ainda há muito trabalho a ser feito.

É tempo de mudar a narrativa, reconhecendo que a competência, a liderança e o sucesso não são atributos masculinos, mas sim qualidades humanas. E a prova disso está nas milhares de mulheres que, como Catarina Zuccaro, lideram com inovação, coragem e eficácia.

Catarina Zuccaro

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