Enquanto as chamas ameaçavam vilas na região central de Portugal na tarde de domingo, moradores locais foram forçados a resolver o problema com as próprias mãos, protegendo suas casas de grandes incêndios com baldes de água e mangueiras domésticas contra chamas alimentadas por fortes ventos.
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Dois dos três incêndios que eclodiram no sábado em Castelo Branco, distrito que fica 225 quilômetros a nordeste de Lisboa, ainda queimam. Espalhando-se para o distrito próximo de Santarém, eles agora ameaçam várias vilas dos municípios de Vila de Rei e Mação.
Mais de 1.150 bombeiros estão em ação, segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil. No entanto, um fotógrafo da Reuters em Vila de Rei disse que era raro avistar um bombeiro e que o incêndio estava se espalhando.
Autoridades evacuaram as vilas e praias fluviais por precaução, e 20 pessoas – 12 civis e oito bombeiros – foram feridos. Um está em condição crítica e permanece hospitalizado com queimaduras de primeiro e segundo grau.
O fogo reviveu memórias do devastador incêndio na cidade central de Pedrógão Grande em junho de 2017, o pior desastre da história moderna de Portugal, que matou 64 pessoas e feriu mais de 250.
“O fogo está fora de controle, sem recursos em campo, e a população está em risco”, disse o prefeito de Mação, Vasco Estrela, à emissora de rádio portuguesa TSF. “Nunca pensamos que passaríamos por isso novamente”.
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