A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n
Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n
A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n
Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n Os funcion\u00e1rios foram mandados para casa, em isolamento, mas n\u00e3o houve pessoal suficiente para substitu\u00ed-los. Resultado: os idosos passaram a viver em um estado pr\u00f3ximo ao do abandono, muitas vezes sem acesso a medica\u00e7\u00e3o e sem cuidados b\u00e1sicos como alimenta\u00e7\u00e3o e higiene.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m de 80 moradores, o surto atingiu 26 trabalhadores do asilo e se espalhou pela comunidade, com mais de 50 infectados tamb\u00e9m na cidade.<\/p>\n\n\n\n Os funcion\u00e1rios foram mandados para casa, em isolamento, mas n\u00e3o houve pessoal suficiente para substitu\u00ed-los. Resultado: os idosos passaram a viver em um estado pr\u00f3ximo ao do abandono, muitas vezes sem acesso a medica\u00e7\u00e3o e sem cuidados b\u00e1sicos como alimenta\u00e7\u00e3o e higiene.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n As conclus\u00f5es s\u00e3o de um relat\u00f3rio elaborado pela Ordem dos M\u00e9dicos de Portugal, que apontou uma sucess\u00e3o de problemas na condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o na Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m de 80 moradores, o surto atingiu 26 trabalhadores do asilo e se espalhou pela comunidade, com mais de 50 infectados tamb\u00e9m na cidade.<\/p>\n\n\n\n Os funcion\u00e1rios foram mandados para casa, em isolamento, mas n\u00e3o houve pessoal suficiente para substitu\u00ed-los. Resultado: os idosos passaram a viver em um estado pr\u00f3ximo ao do abandono, muitas vezes sem acesso a medica\u00e7\u00e3o e sem cuidados b\u00e1sicos como alimenta\u00e7\u00e3o e higiene.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n Com o organismo fragilizado por essas condi\u00e7\u00f5es, chegaram aos hospitais com poucas chances de recupera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n As conclus\u00f5es s\u00e3o de um relat\u00f3rio elaborado pela Ordem dos M\u00e9dicos de Portugal, que apontou uma sucess\u00e3o de problemas na condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o na Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m de 80 moradores, o surto atingiu 26 trabalhadores do asilo e se espalhou pela comunidade, com mais de 50 infectados tamb\u00e9m na cidade.<\/p>\n\n\n\n Os funcion\u00e1rios foram mandados para casa, em isolamento, mas n\u00e3o houve pessoal suficiente para substitu\u00ed-los. Resultado: os idosos passaram a viver em um estado pr\u00f3ximo ao do abandono, muitas vezes sem acesso a medica\u00e7\u00e3o e sem cuidados b\u00e1sicos como alimenta\u00e7\u00e3o e higiene.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n Em meio a uma das piores ondas de calor do ano, alguns dos moradores morreram desidratados. Outros, porque n\u00e3o tiveram quem lhes entregasse a medica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Com o organismo fragilizado por essas condi\u00e7\u00f5es, chegaram aos hospitais com poucas chances de recupera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n As conclus\u00f5es s\u00e3o de um relat\u00f3rio elaborado pela Ordem dos M\u00e9dicos de Portugal, que apontou uma sucess\u00e3o de problemas na condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o na Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m de 80 moradores, o surto atingiu 26 trabalhadores do asilo e se espalhou pela comunidade, com mais de 50 infectados tamb\u00e9m na cidade.<\/p>\n\n\n\n Os funcion\u00e1rios foram mandados para casa, em isolamento, mas n\u00e3o houve pessoal suficiente para substitu\u00ed-los. Resultado: os idosos passaram a viver em um estado pr\u00f3ximo ao do abandono, muitas vezes sem acesso a medica\u00e7\u00e3o e sem cuidados b\u00e1sicos como alimenta\u00e7\u00e3o e higiene.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n Uma auditoria feita em um asilo de idosos afetado por um surto de Covid-19 em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, regi\u00e3o mais pobre de Portugal, revelou que a maioria das 18 mortes n\u00e3o foi causada pela doen\u00e7a, mas sim por neglig\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n Em meio a uma das piores ondas de calor do ano, alguns dos moradores morreram desidratados. Outros, porque n\u00e3o tiveram quem lhes entregasse a medica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Com o organismo fragilizado por essas condi\u00e7\u00f5es, chegaram aos hospitais com poucas chances de recupera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n As conclus\u00f5es s\u00e3o de um relat\u00f3rio elaborado pela Ordem dos M\u00e9dicos de Portugal, que apontou uma sucess\u00e3o de problemas na condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o na Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m de 80 moradores, o surto atingiu 26 trabalhadores do asilo e se espalhou pela comunidade, com mais de 50 infectados tamb\u00e9m na cidade.<\/p>\n\n\n\n Os funcion\u00e1rios foram mandados para casa, em isolamento, mas n\u00e3o houve pessoal suficiente para substitu\u00ed-los. Resultado: os idosos passaram a viver em um estado pr\u00f3ximo ao do abandono, muitas vezes sem acesso a medica\u00e7\u00e3o e sem cuidados b\u00e1sicos como alimenta\u00e7\u00e3o e higiene.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n Uma auditoria feita em um asilo de idosos afetado por um surto de Covid-19 em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, regi\u00e3o mais pobre de Portugal, revelou que a maioria das 18 mortes n\u00e3o foi causada pela doen\u00e7a, mas sim por neglig\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n Em meio a uma das piores ondas de calor do ano, alguns dos moradores morreram desidratados. Outros, porque n\u00e3o tiveram quem lhes entregasse a medica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Com o organismo fragilizado por essas condi\u00e7\u00f5es, chegaram aos hospitais com poucas chances de recupera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n As conclus\u00f5es s\u00e3o de um relat\u00f3rio elaborado pela Ordem dos M\u00e9dicos de Portugal, que apontou uma sucess\u00e3o de problemas na condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o na Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m de 80 moradores, o surto atingiu 26 trabalhadores do asilo e se espalhou pela comunidade, com mais de 50 infectados tamb\u00e9m na cidade.<\/p>\n\n\n\n Os funcion\u00e1rios foram mandados para casa, em isolamento, mas n\u00e3o houve pessoal suficiente para substitu\u00ed-los. Resultado: os idosos passaram a viver em um estado pr\u00f3ximo ao do abandono, muitas vezes sem acesso a medica\u00e7\u00e3o e sem cuidados b\u00e1sicos como alimenta\u00e7\u00e3o e higiene.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Portugal registra o menor n\u00famero de casos di\u00e1rios de Covid-19 em 2 meses<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n Uma auditoria feita em um asilo de idosos afetado por um surto de Covid-19 em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, regi\u00e3o mais pobre de Portugal, revelou que a maioria das 18 mortes n\u00e3o foi causada pela doen\u00e7a, mas sim por neglig\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n Em meio a uma das piores ondas de calor do ano, alguns dos moradores morreram desidratados. Outros, porque n\u00e3o tiveram quem lhes entregasse a medica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Com o organismo fragilizado por essas condi\u00e7\u00f5es, chegaram aos hospitais com poucas chances de recupera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n As conclus\u00f5es s\u00e3o de um relat\u00f3rio elaborado pela Ordem dos M\u00e9dicos de Portugal, que apontou uma sucess\u00e3o de problemas na condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o na Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m de 80 moradores, o surto atingiu 26 trabalhadores do asilo e se espalhou pela comunidade, com mais de 50 infectados tamb\u00e9m na cidade.<\/p>\n\n\n\n Os funcion\u00e1rios foram mandados para casa, em isolamento, mas n\u00e3o houve pessoal suficiente para substitu\u00ed-los. Resultado: os idosos passaram a viver em um estado pr\u00f3ximo ao do abandono, muitas vezes sem acesso a medica\u00e7\u00e3o e sem cuidados b\u00e1sicos como alimenta\u00e7\u00e3o e higiene.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Portugal cria abrigo especial para idosas v\u00edtimas de viol\u00eancia dom\u00e9stica<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Portugal registra o menor n\u00famero de casos di\u00e1rios de Covid-19 em 2 meses<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n Uma auditoria feita em um asilo de idosos afetado por um surto de Covid-19 em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, regi\u00e3o mais pobre de Portugal, revelou que a maioria das 18 mortes n\u00e3o foi causada pela doen\u00e7a, mas sim por neglig\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n Em meio a uma das piores ondas de calor do ano, alguns dos moradores morreram desidratados. Outros, porque n\u00e3o tiveram quem lhes entregasse a medica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Com o organismo fragilizado por essas condi\u00e7\u00f5es, chegaram aos hospitais com poucas chances de recupera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n As conclus\u00f5es s\u00e3o de um relat\u00f3rio elaborado pela Ordem dos M\u00e9dicos de Portugal, que apontou uma sucess\u00e3o de problemas na condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o na Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m de 80 moradores, o surto atingiu 26 trabalhadores do asilo e se espalhou pela comunidade, com mais de 50 infectados tamb\u00e9m na cidade.<\/p>\n\n\n\n Os funcion\u00e1rios foram mandados para casa, em isolamento, mas n\u00e3o houve pessoal suficiente para substitu\u00ed-los. Resultado: os idosos passaram a viver em um estado pr\u00f3ximo ao do abandono, muitas vezes sem acesso a medica\u00e7\u00e3o e sem cuidados b\u00e1sicos como alimenta\u00e7\u00e3o e higiene.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Crise aumenta popula\u00e7\u00e3o em situa\u00e7\u00e3o de rua em Portugal<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Portugal cria abrigo especial para idosas v\u00edtimas de viol\u00eancia dom\u00e9stica<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Portugal registra o menor n\u00famero de casos di\u00e1rios de Covid-19 em 2 meses<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n Uma auditoria feita em um asilo de idosos afetado por um surto de Covid-19 em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, regi\u00e3o mais pobre de Portugal, revelou que a maioria das 18 mortes n\u00e3o foi causada pela doen\u00e7a, mas sim por neglig\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n Em meio a uma das piores ondas de calor do ano, alguns dos moradores morreram desidratados. Outros, porque n\u00e3o tiveram quem lhes entregasse a medica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Com o organismo fragilizado por essas condi\u00e7\u00f5es, chegaram aos hospitais com poucas chances de recupera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n As conclus\u00f5es s\u00e3o de um relat\u00f3rio elaborado pela Ordem dos M\u00e9dicos de Portugal, que apontou uma sucess\u00e3o de problemas na condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o na Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m de 80 moradores, o surto atingiu 26 trabalhadores do asilo e se espalhou pela comunidade, com mais de 50 infectados tamb\u00e9m na cidade.<\/p>\n\n\n\n Os funcion\u00e1rios foram mandados para casa, em isolamento, mas n\u00e3o houve pessoal suficiente para substitu\u00ed-los. Resultado: os idosos passaram a viver em um estado pr\u00f3ximo ao do abandono, muitas vezes sem acesso a medica\u00e7\u00e3o e sem cuidados b\u00e1sicos como alimenta\u00e7\u00e3o e higiene.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Crise aumenta popula\u00e7\u00e3o em situa\u00e7\u00e3o de rua em Portugal<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Portugal cria abrigo especial para idosas v\u00edtimas de viol\u00eancia dom\u00e9stica<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Portugal registra o menor n\u00famero de casos di\u00e1rios de Covid-19 em 2 meses<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n Uma auditoria feita em um asilo de idosos afetado por um surto de Covid-19 em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, regi\u00e3o mais pobre de Portugal, revelou que a maioria das 18 mortes n\u00e3o foi causada pela doen\u00e7a, mas sim por neglig\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n Em meio a uma das piores ondas de calor do ano, alguns dos moradores morreram desidratados. Outros, porque n\u00e3o tiveram quem lhes entregasse a medica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Com o organismo fragilizado por essas condi\u00e7\u00f5es, chegaram aos hospitais com poucas chances de recupera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n As conclus\u00f5es s\u00e3o de um relat\u00f3rio elaborado pela Ordem dos M\u00e9dicos de Portugal, que apontou uma sucess\u00e3o de problemas na condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o na Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m de 80 moradores, o surto atingiu 26 trabalhadores do asilo e se espalhou pela comunidade, com mais de 50 infectados tamb\u00e9m na cidade.<\/p>\n\n\n\n Os funcion\u00e1rios foram mandados para casa, em isolamento, mas n\u00e3o houve pessoal suficiente para substitu\u00ed-los. Resultado: os idosos passaram a viver em um estado pr\u00f3ximo ao do abandono, muitas vezes sem acesso a medica\u00e7\u00e3o e sem cuidados b\u00e1sicos como alimenta\u00e7\u00e3o e higiene.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Crise aumenta popula\u00e7\u00e3o em situa\u00e7\u00e3o de rua em Portugal<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Portugal cria abrigo especial para idosas v\u00edtimas de viol\u00eancia dom\u00e9stica<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Portugal registra o menor n\u00famero de casos di\u00e1rios de Covid-19 em 2 meses<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n Uma auditoria feita em um asilo de idosos afetado por um surto de Covid-19 em Reguengos de Monsaraz, no Alentejo, regi\u00e3o mais pobre de Portugal, revelou que a maioria das 18 mortes n\u00e3o foi causada pela doen\u00e7a, mas sim por neglig\u00eancia.<\/p>\n\n\n\n Em meio a uma das piores ondas de calor do ano, alguns dos moradores morreram desidratados. Outros, porque n\u00e3o tiveram quem lhes entregasse a medica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Com o organismo fragilizado por essas condi\u00e7\u00f5es, chegaram aos hospitais com poucas chances de recupera\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n As conclus\u00f5es s\u00e3o de um relat\u00f3rio elaborado pela Ordem dos M\u00e9dicos de Portugal, que apontou uma sucess\u00e3o de problemas na condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o na Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva.<\/p>\n\n\n\n Al\u00e9m de 80 moradores, o surto atingiu 26 trabalhadores do asilo e se espalhou pela comunidade, com mais de 50 infectados tamb\u00e9m na cidade.<\/p>\n\n\n\n Os funcion\u00e1rios foram mandados para casa, em isolamento, mas n\u00e3o houve pessoal suficiente para substitu\u00ed-los. Resultado: os idosos passaram a viver em um estado pr\u00f3ximo ao do abandono, muitas vezes sem acesso a medica\u00e7\u00e3o e sem cuidados b\u00e1sicos como alimenta\u00e7\u00e3o e higiene.<\/p>\n\n\n\n \u201cLogo nos primeiros tr\u00eas dias em que se percebeu que a maioria dos idosos estava infectada e que n\u00e3o havia nem recursos humanos nem condi\u00e7\u00f5es log\u00edsticas para garantir o distanciamento, deveriam ter procedido \u00e0 transfer\u00eancia dos doentes\u201d, afirma a m\u00e9dica Filipa Lan\u00e7a, coordenadora da comiss\u00e3o respons\u00e1vel pelo documento, em entrevista ao jornal Expresso.<\/p>\n\n\n\n \u201cFoi-se deixando protelar a situa\u00e7\u00e3o por uma tentativa de, administrativamente ou politicamente, resolver o problema. Mas o problema arrastou-se, e os doentes s\u00f3 foram transferidos duas semanas depois, quando a infec\u00e7\u00e3o j\u00e1 estava quase completamente disseminada\u201d, completou.<\/p>\n\n\n\n Segundo ela, a falta de recursos humanos foi decisiva para agravar o quadro j\u00e1 fragilizado de pessoas idosas e ainda contaminadas pelo novo coronav\u00edrus.<\/p>\n\n\n\n \u201c[Os idosos] chegaram ao hospital com valores das an\u00e1lises agravados e, seguramente, se tivessem chegado antes, teriam mais chance de ter um desfecho diferente\u201d, disse.<\/p>\n\n\n\n O documento chama a aten\u00e7\u00e3o ainda pela aus\u00eancia de um plano de conten\u00e7\u00e3o para o caso de um surto de Covid-19 nas instala\u00e7\u00f5es, mesmo ap\u00f3s quatro meses do in\u00edcio da pandemia.<\/p>\n\n\n\n A auditoria tamb\u00e9m salienta a falta de m\u00e9dicos e enfermeiros, descumprindo regras da Dire\u00e7\u00e3o-Geral da Sa\u00fade.<\/p>\n\n\n\n O caso tem gerado como\u00e7\u00e3o em Portugal, onde a pandemia exp\u00f5e um problema s\u00e9rio de precariedade nas instala\u00e7\u00f5es para idosos. Cerca de 40% das 1.763 mortes por Covid-19 no pa\u00eds aconteceram em asilos, que em Portugal s\u00e3o conhecidos como lares.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 mais de 70 surtos ativos em asilos, que em muitos casos n\u00e3o disp\u00f5em de pessoal m\u00e9dico nem de condi\u00e7\u00f5es para distanciamento social.<\/p>\n\n\n\n Em carta aberta ao primeiro-ministro Ant\u00f3nio Costa, o Sindicato Independente dos M\u00e9dicos classifica a situa\u00e7\u00e3o dos asilos e a falta de fiscaliza\u00e7\u00e3o como criminosa.<\/p>\n\n\n\n \u201cComo \u00e9 que foi poss\u00edvel o Estado portugu\u00eas, por meio do minist\u00e9rio que tutela lares e outras estruturas de apoio a idosos [Minist\u00e9rio do Trabalho, Solidariedade e Seguran\u00e7a Social], n\u00e3o exercer a sua fun\u00e7\u00e3o fiscalizadora, alegando falta de pessoal?\", questiona o texto.<\/p>\n\n\n\n Em nota, a dire\u00e7\u00e3o do asilo da Funda\u00e7\u00e3o Maria In\u00e1cia Vogado Perdig\u00e3o Silva garante ter feito \u201ctudo o que estava ao seu alcance e dentro das suas compet\u00eancias, com a ajuda de v\u00e1rias dezenas de institui\u00e7\u00f5es e pessoas\u201d, para \u201csalvar vidas humanas, numa crise de sa\u00fade p\u00fablica que assumiu contornos absolutamente dram\u00e1ticos\u201d.<\/p>\n\n\n\n A institui\u00e7\u00e3o afirma ainda que, ap\u00f3s a comunica\u00e7\u00e3o do in\u00edcio do surto, as autoridades de sa\u00fade ficaram respons\u00e1veis pela condu\u00e7\u00e3o da situa\u00e7\u00e3o.<\/p>\n\n\n\n Deputados dos partidos de oposi\u00e7\u00e3o se organizam para cobrar uma resposta oficial do governo e do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade. J\u00e1 o Minist\u00e9rio P\u00fablico disse que est\u00e1 avaliando se h\u00e1 base para responsabiliza\u00e7\u00e3o criminal.<\/p>\n\n\n\n Manifesta\u00e7\u00e3o na cidade do Porto contra o racismo.<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n \"Nossas vidas s\u00e3o importantes\", disseram v\u00e1rios grupos antirracistas em uma carta aberta na quarta-feira. \u201cO sil\u00eancio das institui\u00e7\u00f5es \u00e9 c\u00famplice\u201d.<\/p>\n\n\n\n Manifesta\u00e7\u00e3o na cidade do Porto contra o racismo.<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n H\u00e1 cerca de tr\u00eas semanas, o ator negro Bruno Cand\u00e9, de 39 anos, foi baleado v\u00e1rias vezes por um homem branco na casa dos 80 anos gritando cal\u00fanias racistas em uma rua movimentada de Lisboa, o que levou centenas a tomarem uma das principais pra\u00e7as da cidade em protesto.<\/p>\n\n\n\n \"Nossas vidas s\u00e3o importantes\", disseram v\u00e1rios grupos antirracistas em uma carta aberta na quarta-feira. \u201cO sil\u00eancio das institui\u00e7\u00f5es \u00e9 c\u00famplice\u201d.<\/p>\n\n\n\n Manifesta\u00e7\u00e3o na cidade do Porto contra o racismo.<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n O presidente do SOS Racismo e do Parlamento, Eduardo Ferro Rodrigues, frisou que as amea\u00e7as vieram de um grupo de extrema direita.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 cerca de tr\u00eas semanas, o ator negro Bruno Cand\u00e9, de 39 anos, foi baleado v\u00e1rias vezes por um homem branco na casa dos 80 anos gritando cal\u00fanias racistas em uma rua movimentada de Lisboa, o que levou centenas a tomarem uma das principais pra\u00e7as da cidade em protesto.<\/p>\n\n\n\n \"Nossas vidas s\u00e3o importantes\", disseram v\u00e1rios grupos antirracistas em uma carta aberta na quarta-feira. \u201cO sil\u00eancio das institui\u00e7\u00f5es \u00e9 c\u00famplice\u201d.<\/p>\n\n\n\n Manifesta\u00e7\u00e3o na cidade do Porto contra o racismo.<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n Mamadou Ba, do SOS Racismo, disse a jornalistas fora da sede da pol\u00edcia em Lisboa, ap\u00f3s relatar os incidentes, que foi mostrado o quanto a luta contra o racismo deve ser refor\u00e7ada.<\/p>\n\n\n\n O presidente do SOS Racismo e do Parlamento, Eduardo Ferro Rodrigues, frisou que as amea\u00e7as vieram de um grupo de extrema direita.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 cerca de tr\u00eas semanas, o ator negro Bruno Cand\u00e9, de 39 anos, foi baleado v\u00e1rias vezes por um homem branco na casa dos 80 anos gritando cal\u00fanias racistas em uma rua movimentada de Lisboa, o que levou centenas a tomarem uma das principais pra\u00e7as da cidade em protesto.<\/p>\n\n\n\n \"Nossas vidas s\u00e3o importantes\", disseram v\u00e1rios grupos antirracistas em uma carta aberta na quarta-feira. \u201cO sil\u00eancio das institui\u00e7\u00f5es \u00e9 c\u00famplice\u201d.<\/p>\n\n\n\n Manifesta\u00e7\u00e3o na cidade do Porto contra o racismo.<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n A ministra do Gabinete, Mariana Vieira da Silva, disse que a amea\u00e7a contra legisladores e outros ativistas, era \"tamb\u00e9m uma amea\u00e7a contra a democracia\".<\/p>\n\n\n\n Mamadou Ba, do SOS Racismo, disse a jornalistas fora da sede da pol\u00edcia em Lisboa, ap\u00f3s relatar os incidentes, que foi mostrado o quanto a luta contra o racismo deve ser refor\u00e7ada.<\/p>\n\n\n\n O presidente do SOS Racismo e do Parlamento, Eduardo Ferro Rodrigues, frisou que as amea\u00e7as vieram de um grupo de extrema direita.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 cerca de tr\u00eas semanas, o ator negro Bruno Cand\u00e9, de 39 anos, foi baleado v\u00e1rias vezes por um homem branco na casa dos 80 anos gritando cal\u00fanias racistas em uma rua movimentada de Lisboa, o que levou centenas a tomarem uma das principais pra\u00e7as da cidade em protesto.<\/p>\n\n\n\n \"Nossas vidas s\u00e3o importantes\", disseram v\u00e1rios grupos antirracistas em uma carta aberta na quarta-feira. \u201cO sil\u00eancio das institui\u00e7\u00f5es \u00e9 c\u00famplice\u201d.<\/p>\n\n\n\n Manifesta\u00e7\u00e3o na cidade do Porto contra o racismo.<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n \u2014 Ser firme em nossos princ\u00edpios significa toler\u00e2ncia zero em rela\u00e7\u00e3o ao que \u00e9 condenado pela constitui\u00e7\u00e3o \u2014 afirmou Rebelo de Sousa.<\/p>\n\n\n\n A ministra do Gabinete, Mariana Vieira da Silva, disse que a amea\u00e7a contra legisladores e outros ativistas, era \"tamb\u00e9m uma amea\u00e7a contra a democracia\".<\/p>\n\n\n\n Mamadou Ba, do SOS Racismo, disse a jornalistas fora da sede da pol\u00edcia em Lisboa, ap\u00f3s relatar os incidentes, que foi mostrado o quanto a luta contra o racismo deve ser refor\u00e7ada.<\/p>\n\n\n\n O presidente do SOS Racismo e do Parlamento, Eduardo Ferro Rodrigues, frisou que as amea\u00e7as vieram de um grupo de extrema direita.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 cerca de tr\u00eas semanas, o ator negro Bruno Cand\u00e9, de 39 anos, foi baleado v\u00e1rias vezes por um homem branco na casa dos 80 anos gritando cal\u00fanias racistas em uma rua movimentada de Lisboa, o que levou centenas a tomarem uma das principais pra\u00e7as da cidade em protesto.<\/p>\n\n\n\n \"Nossas vidas s\u00e3o importantes\", disseram v\u00e1rios grupos antirracistas em uma carta aberta na quarta-feira. \u201cO sil\u00eancio das institui\u00e7\u00f5es \u00e9 c\u00famplice\u201d.<\/p>\n\n\n\n Manifesta\u00e7\u00e3o na cidade do Porto contra o racismo.<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n O presidente de Portugal disse que o Minist\u00e9rio P\u00fablico est\u00e1 investigando os incidentes.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Ser firme em nossos princ\u00edpios significa toler\u00e2ncia zero em rela\u00e7\u00e3o ao que \u00e9 condenado pela constitui\u00e7\u00e3o \u2014 afirmou Rebelo de Sousa.<\/p>\n\n\n\n A ministra do Gabinete, Mariana Vieira da Silva, disse que a amea\u00e7a contra legisladores e outros ativistas, era \"tamb\u00e9m uma amea\u00e7a contra a democracia\".<\/p>\n\n\n\n Mamadou Ba, do SOS Racismo, disse a jornalistas fora da sede da pol\u00edcia em Lisboa, ap\u00f3s relatar os incidentes, que foi mostrado o quanto a luta contra o racismo deve ser refor\u00e7ada.<\/p>\n\n\n\n O presidente do SOS Racismo e do Parlamento, Eduardo Ferro Rodrigues, frisou que as amea\u00e7as vieram de um grupo de extrema direita.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 cerca de tr\u00eas semanas, o ator negro Bruno Cand\u00e9, de 39 anos, foi baleado v\u00e1rias vezes por um homem branco na casa dos 80 anos gritando cal\u00fanias racistas em uma rua movimentada de Lisboa, o que levou centenas a tomarem uma das principais pra\u00e7as da cidade em protesto.<\/p>\n\n\n\n \"Nossas vidas s\u00e3o importantes\", disseram v\u00e1rios grupos antirracistas em uma carta aberta na quarta-feira. \u201cO sil\u00eancio das institui\u00e7\u00f5es \u00e9 c\u00famplice\u201d.<\/p>\n\n\n\n Manifesta\u00e7\u00e3o na cidade do Porto contra o racismo.<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n Em sua p\u00e1gina no Facebook, o grupo disse que o \"protesto foi uma vig\u00edlia em homenagem \u00e0s for\u00e7as de seguran\u00e7a mortas por jovens\". Contactado pela \"Reuters\", a associa\u00e7\u00e3o negou qualquer link para os e-mails ou para o grupo que os assinou.<\/p>\n\n\n\n O presidente de Portugal disse que o Minist\u00e9rio P\u00fablico est\u00e1 investigando os incidentes.<\/p>\n\n\n\n \u2014 Ser firme em nossos princ\u00edpios significa toler\u00e2ncia zero em rela\u00e7\u00e3o ao que \u00e9 condenado pela constitui\u00e7\u00e3o \u2014 afirmou Rebelo de Sousa.<\/p>\n\n\n\n A ministra do Gabinete, Mariana Vieira da Silva, disse que a amea\u00e7a contra legisladores e outros ativistas, era \"tamb\u00e9m uma amea\u00e7a contra a democracia\".<\/p>\n\n\n\n Mamadou Ba, do SOS Racismo, disse a jornalistas fora da sede da pol\u00edcia em Lisboa, ap\u00f3s relatar os incidentes, que foi mostrado o quanto a luta contra o racismo deve ser refor\u00e7ada.<\/p>\n\n\n\n O presidente do SOS Racismo e do Parlamento, Eduardo Ferro Rodrigues, frisou que as amea\u00e7as vieram de um grupo de extrema direita.<\/p>\n\n\n\n H\u00e1 cerca de tr\u00eas semanas, o ator negro Bruno Cand\u00e9, de 39 anos, foi baleado v\u00e1rias vezes por um homem branco na casa dos 80 anos gritando cal\u00fanias racistas em uma rua movimentada de Lisboa, o que levou centenas a tomarem uma das principais pra\u00e7as da cidade em protesto.<\/p>\n\n\n\n \"Nossas vidas s\u00e3o importantes\", disseram v\u00e1rios grupos antirracistas em uma carta aberta na quarta-feira. \u201cO sil\u00eancio das institui\u00e7\u00f5es \u00e9 c\u00famplice\u201d.<\/p>\n\n\n\n Manifesta\u00e7\u00e3o na cidade do Porto contra o racismo.<\/strong><\/em><\/p>\n\n\n\n Em julho, a sede da organiza\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de escolas e centros de refugiado j\u00e1 haviam sido vandalizadas com mensagens racistas e xen\u00f3fobas. https:\/\/t.co\/pL3bFg5muW<\/a> pic.twitter.com\/lSnV58K8FK<\/a><\/p>\u2014 carolinha (@caroImonteiro) August 12, 2020<\/a><\/blockquote>
Em julho, a sede da organiza\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de escolas e centros de refugiado j\u00e1 haviam sido vandalizadas com mensagens racistas e xen\u00f3fobas. https:\/\/t.co\/pL3bFg5muW<\/a> pic.twitter.com\/lSnV58K8FK<\/a><\/p>\u2014 carolinha (@caroImonteiro) August 12, 2020<\/a><\/blockquote>
Assinado pela \"Nova Ordem da Avis \u2014 Resist\u00eancia Nacional\", o e-mail veio tr\u00eas dias depois que um grupo de extrema direita que se autodenominava Resist\u00eancia Nacional organizou uma pequena mobiliza\u00e7\u00e3o com tochas, remetendo a atos Ku Klux Klan, em frente \u00e0 sede da organiza\u00e7\u00e3o SOS Racismo. Os presentes no movimento racista usaram m\u00e1scaras brancas.<\/p>\n\n\n\n Em julho, a sede da organiza\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de escolas e centros de refugiado j\u00e1 haviam sido vandalizadas com mensagens racistas e xen\u00f3fobas. https:\/\/t.co\/pL3bFg5muW<\/a> pic.twitter.com\/lSnV58K8FK<\/a><\/p>\u2014 carolinha (@caroImonteiro) August 12, 2020<\/a><\/blockquote>
Um dos e-mails, visto pela ag\u00eancia de not\u00edcias \"Reuters\", foi enviado ao grupo Frente Unit\u00e1ria Antifascista nesta ter\u00e7a-feira, dia 11, e citou um total de 10 pessoas, de pol\u00edticos a l\u00edderes sindicais, dizendo-lhes para renunciarem aos seus cargos e deixar o pa\u00eds em 48 horas ou enfrentam \"medidas\" n\u00e3o especificadas contra eles e suas fam\u00edlias.<\/p>\n\n\n\n Assinado pela \"Nova Ordem da Avis \u2014 Resist\u00eancia Nacional\", o e-mail veio tr\u00eas dias depois que um grupo de extrema direita que se autodenominava Resist\u00eancia Nacional organizou uma pequena mobiliza\u00e7\u00e3o com tochas, remetendo a atos Ku Klux Klan, em frente \u00e0 sede da organiza\u00e7\u00e3o SOS Racismo. Os presentes no movimento racista usaram m\u00e1scaras brancas.<\/p>\n\n\n\n Em julho, a sede da organiza\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de escolas e centros de refugiado j\u00e1 haviam sido vandalizadas com mensagens racistas e xen\u00f3fobas. https:\/\/t.co\/pL3bFg5muW<\/a> pic.twitter.com\/lSnV58K8FK<\/a><\/p>\u2014 carolinha (@caroImonteiro) August 12, 2020<\/a><\/blockquote>
As autoridades iniciaram uma investiga\u00e7\u00e3o ap\u00f3s recebimento de amea\u00e7as por e-mail que teriam sido enviadas por um grupo de extrema direita.<\/p>\n\n\n\n Um dos e-mails, visto pela ag\u00eancia de not\u00edcias \"Reuters\", foi enviado ao grupo Frente Unit\u00e1ria Antifascista nesta ter\u00e7a-feira, dia 11, e citou um total de 10 pessoas, de pol\u00edticos a l\u00edderes sindicais, dizendo-lhes para renunciarem aos seus cargos e deixar o pa\u00eds em 48 horas ou enfrentam \"medidas\" n\u00e3o especificadas contra eles e suas fam\u00edlias.<\/p>\n\n\n\n Assinado pela \"Nova Ordem da Avis \u2014 Resist\u00eancia Nacional\", o e-mail veio tr\u00eas dias depois que um grupo de extrema direita que se autodenominava Resist\u00eancia Nacional organizou uma pequena mobiliza\u00e7\u00e3o com tochas, remetendo a atos Ku Klux Klan, em frente \u00e0 sede da organiza\u00e7\u00e3o SOS Racismo. Os presentes no movimento racista usaram m\u00e1scaras brancas.<\/p>\n\n\n\n Em julho, a sede da organiza\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de escolas e centros de refugiado j\u00e1 haviam sido vandalizadas com mensagens racistas e xen\u00f3fobas. https:\/\/t.co\/pL3bFg5muW<\/a> pic.twitter.com\/lSnV58K8FK<\/a><\/p>\u2014 carolinha (@caroImonteiro) August 12, 2020<\/a><\/blockquote>
As autoridades iniciaram uma investiga\u00e7\u00e3o ap\u00f3s recebimento de amea\u00e7as por e-mail que teriam sido enviadas por um grupo de extrema direita.<\/p>\n\n\n\n Um dos e-mails, visto pela ag\u00eancia de not\u00edcias \"Reuters\", foi enviado ao grupo Frente Unit\u00e1ria Antifascista nesta ter\u00e7a-feira, dia 11, e citou um total de 10 pessoas, de pol\u00edticos a l\u00edderes sindicais, dizendo-lhes para renunciarem aos seus cargos e deixar o pa\u00eds em 48 horas ou enfrentam \"medidas\" n\u00e3o especificadas contra eles e suas fam\u00edlias.<\/p>\n\n\n\n Assinado pela \"Nova Ordem da Avis \u2014 Resist\u00eancia Nacional\", o e-mail veio tr\u00eas dias depois que um grupo de extrema direita que se autodenominava Resist\u00eancia Nacional organizou uma pequena mobiliza\u00e7\u00e3o com tochas, remetendo a atos Ku Klux Klan, em frente \u00e0 sede da organiza\u00e7\u00e3o SOS Racismo. Os presentes no movimento racista usaram m\u00e1scaras brancas.<\/p>\n\n\n\n Em julho, a sede da organiza\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de escolas e centros de refugiado j\u00e1 haviam sido vandalizadas com mensagens racistas e xen\u00f3fobas. https:\/\/t.co\/pL3bFg5muW<\/a> pic.twitter.com\/lSnV58K8FK<\/a><\/p>\u2014 carolinha (@caroImonteiro) August 12, 2020<\/a><\/blockquote>
LEIA TAMB\u00c9M: Portugal registra o menor n\u00famero de casos di\u00e1rios de Covid-19 em 2 meses<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n As autoridades iniciaram uma investiga\u00e7\u00e3o ap\u00f3s recebimento de amea\u00e7as por e-mail que teriam sido enviadas por um grupo de extrema direita.<\/p>\n\n\n\n Um dos e-mails, visto pela ag\u00eancia de not\u00edcias \"Reuters\", foi enviado ao grupo Frente Unit\u00e1ria Antifascista nesta ter\u00e7a-feira, dia 11, e citou um total de 10 pessoas, de pol\u00edticos a l\u00edderes sindicais, dizendo-lhes para renunciarem aos seus cargos e deixar o pa\u00eds em 48 horas ou enfrentam \"medidas\" n\u00e3o especificadas contra eles e suas fam\u00edlias.<\/p>\n\n\n\n Assinado pela \"Nova Ordem da Avis \u2014 Resist\u00eancia Nacional\", o e-mail veio tr\u00eas dias depois que um grupo de extrema direita que se autodenominava Resist\u00eancia Nacional organizou uma pequena mobiliza\u00e7\u00e3o com tochas, remetendo a atos Ku Klux Klan, em frente \u00e0 sede da organiza\u00e7\u00e3o SOS Racismo. Os presentes no movimento racista usaram m\u00e1scaras brancas.<\/p>\n\n\n\n Em julho, a sede da organiza\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de escolas e centros de refugiado j\u00e1 haviam sido vandalizadas com mensagens racistas e xen\u00f3fobas. https:\/\/t.co\/pL3bFg5muW<\/a> pic.twitter.com\/lSnV58K8FK<\/a><\/p>\u2014 carolinha (@caroImonteiro) August 12, 2020<\/a><\/blockquote>
LEIA TAMB\u00c9M: Portugal cria abrigo especial para idosas v\u00edtimas de viol\u00eancia dom\u00e9stica<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Portugal registra o menor n\u00famero de casos di\u00e1rios de Covid-19 em 2 meses<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n As autoridades iniciaram uma investiga\u00e7\u00e3o ap\u00f3s recebimento de amea\u00e7as por e-mail que teriam sido enviadas por um grupo de extrema direita.<\/p>\n\n\n\n Um dos e-mails, visto pela ag\u00eancia de not\u00edcias \"Reuters\", foi enviado ao grupo Frente Unit\u00e1ria Antifascista nesta ter\u00e7a-feira, dia 11, e citou um total de 10 pessoas, de pol\u00edticos a l\u00edderes sindicais, dizendo-lhes para renunciarem aos seus cargos e deixar o pa\u00eds em 48 horas ou enfrentam \"medidas\" n\u00e3o especificadas contra eles e suas fam\u00edlias.<\/p>\n\n\n\n Assinado pela \"Nova Ordem da Avis \u2014 Resist\u00eancia Nacional\", o e-mail veio tr\u00eas dias depois que um grupo de extrema direita que se autodenominava Resist\u00eancia Nacional organizou uma pequena mobiliza\u00e7\u00e3o com tochas, remetendo a atos Ku Klux Klan, em frente \u00e0 sede da organiza\u00e7\u00e3o SOS Racismo. Os presentes no movimento racista usaram m\u00e1scaras brancas.<\/p>\n\n\n\n Em julho, a sede da organiza\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de escolas e centros de refugiado j\u00e1 haviam sido vandalizadas com mensagens racistas e xen\u00f3fobas. https:\/\/t.co\/pL3bFg5muW<\/a> pic.twitter.com\/lSnV58K8FK<\/a><\/p>\u2014 carolinha (@caroImonteiro) August 12, 2020<\/a><\/blockquote>
LEIA TAMB\u00c9M: Crise aumenta popula\u00e7\u00e3o em situa\u00e7\u00e3o de rua em Portugal<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Portugal cria abrigo especial para idosas v\u00edtimas de viol\u00eancia dom\u00e9stica<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n LEIA TAMB\u00c9M: Portugal registra o menor n\u00famero de casos di\u00e1rios de Covid-19 em 2 meses<\/strong><\/a><\/p>\n\n\n\n As autoridades iniciaram uma investiga\u00e7\u00e3o ap\u00f3s recebimento de amea\u00e7as por e-mail que teriam sido enviadas por um grupo de extrema direita.<\/p>\n\n\n\n Um dos e-mails, visto pela ag\u00eancia de not\u00edcias \"Reuters\", foi enviado ao grupo Frente Unit\u00e1ria Antifascista nesta ter\u00e7a-feira, dia 11, e citou um total de 10 pessoas, de pol\u00edticos a l\u00edderes sindicais, dizendo-lhes para renunciarem aos seus cargos e deixar o pa\u00eds em 48 horas ou enfrentam \"medidas\" n\u00e3o especificadas contra eles e suas fam\u00edlias.<\/p>\n\n\n\n Assinado pela \"Nova Ordem da Avis \u2014 Resist\u00eancia Nacional\", o e-mail veio tr\u00eas dias depois que um grupo de extrema direita que se autodenominava Resist\u00eancia Nacional organizou uma pequena mobiliza\u00e7\u00e3o com tochas, remetendo a atos Ku Klux Klan, em frente \u00e0 sede da organiza\u00e7\u00e3o SOS Racismo. Os presentes no movimento racista usaram m\u00e1scaras brancas.<\/p>\n\n\n\n Em julho, a sede da organiza\u00e7\u00e3o, al\u00e9m de escolas e centros de refugiado j\u00e1 haviam sido vandalizadas com mensagens racistas e xen\u00f3fobas. https:\/\/t.co\/pL3bFg5muW<\/a> pic.twitter.com\/lSnV58K8FK<\/a><\/p>\u2014 carolinha (@caroImonteiro) August 12, 2020<\/a><\/blockquote>
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Pandemia exp\u00f4s problema das casas de repuso, que concentram 40% das mortes no pa\u00eds.<\/h4>\n\n\n\n
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Pandemia exp\u00f4s problema das casas de repuso, que concentram 40% das mortes no pa\u00eds.<\/h4>\n\n\n\n
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