Estudantes do ensino médio retornaram às salas de aula, mas com uma série de medidas de higiene. Lojas de rua, cafés, restaurantes, parques e museus também voltaram a funcionar, todos com capacidade reduzida.
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Na Península Ibérica, Portugal começou a segunda fase da reabertura econômica. O país é considerado um exemplo no combate à pandemia.
Os estudantes do ensino médio retornaram às salas de aula, mas com uma série de medidas de higiene. Lojas de rua, cafés, restaurantes, parques e museus também voltaram a funcionar, todos com capacidade reduzida.
Depois de dois meses, as confeitarias que vendem o tradicional pastel de Belém finalmente puderam reabrir. O movimento ainda é tímido, mas, aos poucos, a vida no país começa vai voltando à normalidade – ou melhor, a uma nova realidade.
A análise dos primeiros 15 dias de reabertura em Portugal é otimista. O movimento nas ruas aumentou apenas 2% e as autoridades de saúde não observaram impacto na curva de evolução da pandemia. Os números diários de novos casos e de mortes continuam caindo.
“Pelo que eu vi, estão todos prevenidos, todos mantendo o padrão, como tem que ser”, diz a garçonete Nice Cordeiro.
“Vejo as pessoas com máscaras, as pessoas tentam evitar ficar encostadas umas nas outras”, conta Mércia Medeiros, empregada doméstica.
“Nós esperamos que, nesta segunda fase de desconfinamento, a tendência se mantenha. E ela manter-se-á se todos nós respeitarmos as regras de higiene, em particular das mãos”, afirma António Costa, primeiro-ministro de Portugal.
Outro líder do país, o presidente Marcelo Rebelo Sousa, dá o exemplo. Ele foi fotografado na fila de um supermercado, usando máscara e mantendo o distanciamento social. “Nós estamos aqui a correr uma maratona. Na primeira parte da maratona, nós ganhamos os primeiros cem quilômetros”, comemora Rebelo de Sousa.