Não é só Bolsonaro, naturalmente, que alimenta neste mundo o falso dilema, “O bolso ou a vida” em relação à Covid-19. Mas muitas pessoas tem questionado as ações de combate ao vírus, usando a economia com argumento de troca.
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Em Portugal, que já registrou 246 mortes e 9.886 contaminados, o “dilema” foi abordado ontem pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa, um dos políticos mais populares do país. “A vida e a saúde exigem que a economia não pare. Mas sem vida e sem saúde o combate econômico não pode ser travado com sucesso”.
O presidente agradeceu a todos os portugueses que mantêm o país funcionando, dos médicos aos camionistas, passando por cientistas e agricultores.
Mas, ao anunciar a renovação do estado de emergência, Marcelo mostrou que, nesta fase, sua prioridade é outra: salvar vidas e conter a epidemia. “Não podemos parar”.
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