Nos últimos anos, Portugal se tornou uma espécie de novo Eldorado para os brasileiros. O sonho de uma Europa acessível fez o fluxo de “zucas” — como somos chamados por lá — subir 23,4% em 2018, em comparação com o ano anterior, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras português.
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Oficialmente, somos cerca de 105 mil vivendo em território lusitano, o que significa um a cada cinco imigrantes do país. Extraoficialmente, acredita-se que esse número seja superior a 300 mil, se considerados aqueles que imigram abaixo do radar dos registros oficiais. Uma parte relevante do êxodo brazuca é formada por empreendedores: em 2017, os brasileiros somaram 19% dos investimentos estrangeiros, atrás apenas dos franceses, com 29%.
Uma boa história de empreendedores brasileiros em Portugal é a do casal Viviane Calderone, 40, e Robinson Carneiro, 53. Eles fundaram, em Lisboa, o Tempero Brasileiro. O restaurante reúne, segundo eles, o melhor da culinária regional brasileira, mas sem perder a conexão com Portugal.
Algumas especialidades da casa são a feijoada de frutos do mar, a picanha e a moqueca.
De acordo com Viviane, os serviços públicos portugueses são um dos destaques da vida do casal na Europa. “Aqui não é preciso, por exemplo, ter plano de saúde: os hospitais públicos são do nível dos particulares de ponta do Brasil. A educação pública também é de excelente qualidade”, diz.
Confira também a história de Leon Netto e sua esposa, Rachel. Eles também são brasileiros e abriram a Casa do Sono, uma rede de lojas de colchoões. O negócio fatura R$ 450 mil por mês.
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